Arte indígena

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O índio Pituku que é cadeirante e pinta usando a inspiração e a boca é um exemplo de superação. Voltando de uma recente exposição na Argentina, ancora na Aldeia São Pedro, seu porto seguro.

“Pituku Waiãpi que foi diagnosticado com paralisia infantil aos 2 anos de idade e desde os 18, desenvolveu técnicas de pintura utilizando a boca para pintar seus quadros. Pituku nasceu na aldeia Amapari, terra indígena Waiãpi no Amapá. Em 1979, quando tinha apenas dois anos, foi diagnosticado com paralisia infantil e foi retirado da sua comunidade pela Funai. Passou a morar na Casa de Saúde Indígena, em Belém. O talento nato do artista o fez superar esse obstáculo, e ele usa a boca para produzir suas pinturas. Manuseando o pincel de uma forma diferente do convencional, o indígena desenvolve seus trabalhos desde 1996, quando ainda tinha 18 anos. O jeito para pintura ele descobriu no hospital Sara Kubitchek, em Brasília, aos 12 anos. Durante um tratamento, se viu frente a frente com tintas e pincéis e o estímulo fez com que ele começasse a recordar tudo o que havia vivido na sua aldeia. Desde então Pituku já participou de diversas exposições coletivas” (Diário do Pará)

O que muita gente não sabe é que Pituku foi rejeitado pela sua família, conforme o costume, deixado abandonado na mata para morrer. Foi encontrado em estado precário pelo responsável do Posto da Funai e trazido para Belém. Após um série de tratamento, passou a morar com o povo Tembé.

Estamos numa empreitada para registrar a história deste artista plástico de grande talento.

 

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