Belém está enfrentando um montão de problemas derivados do aumento de sua frota de veículos. Foram mais de 100 mil carros novos que passaram a circular pela cidade causando transtornos que vão desde os enormes engarrafamentos até os problemas de vagas para estacionar.
Nas cidades européias os governos, mediante o problema das mudanças climáticas, cria regras que dificultam a vida de quem usa o carro como transporte unipessoal, estimulando e implantando bons serviços de transporte público.
Aqui, ao contrário, estamos nas mãos das montadoras e de um presidente da República, ex-presidente do sindicato de metalúrgico do ABC paulista, celeiro dessas empresas, que viveu parte da sua vida enfrentando o desempregos ocasionado pela desaquecimento nas vendas de veículos, por isso estimula através de créditos, redução de impostos, as vendas de veículos em todo o país, pouco se importando com os problemas urbanos e ambientais que essa atitude provoca.
Em Belém temos alguns agravantes. A Cidade só tem 35% de área continental, é pouca área para tanto carro. As casas e prédios antigos não tem garagem, razão por que as pessoas usam a rua como estacionamento permanente de carros, as vezes dois por famílias. O transporte público é deficitário, obrigando as pessoas usarem muitos carros que entopem as ruas. As pessoas usam carro em demasia e egoisticamente sem dividir até com membros da própria família. Motoristas de Belém dirigem mal e não respeitam as leis, estacionando seus carros em cima de calçadas, em fila dupla e onde der, achando que tem direito de agir ao arrepio das normas e do respeito a urbanidade.
Resta então as providências severas da Prefeitura e um completo planejamento do trânsito e do transporte, principal o público, que por aqui (plagiando Jader) não é inveja, mas é uma merda.