Não apoio a calunia ou a injuria, mas há na condenação do ex-prefeito de Tucumã, Adelar Pelegrini, a pagar R$ 250 mil ao juiz de direito Edivaldo Saldanha Souza, titular da comarca de Tucumã, um certo ar de injustiça. Vejamos.
Adelar era vereador de Tucumã, presidente da Câmara Municipal, quando o prefeito da época, Celso, foi acusado de ser o mandante do assassinato de um outro vereador e, também, de cometer muitos outros crimes contra a administração.
O prefeito Celso foi preso e afastado do cargo. Adelar assumiu o mandato de forma temporária, como líder do movimento pela paz e justiça no Município.
Hoje, Celso é o prefeito eleito de Tucumã, enquanto Adelar Pelegrini perdeu as eleições e ainda foi condenado por protestar contra o resultado. Não é estranho?