Bicicletas de Belém

Ontem eu e um amigo fomos bicicletar por Belém. Já temos uns bons quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, falta conecta-las e criar clicofaixas nos principais corredores, como é o caso da Avenida Nazaré.

Temos ciclofaixas na Doca de Souza Franco, na João Paulo Segundo, na Almirante Barroso, na Marques de Herval, na Júlio Cesar, na Augusto Montenegro. Se estes espaços para ciclistas fossem conectados uns com os outros, o ciclista poderia ir do ver-o-peso ao entroncamento de forma segura, sem sustos. Mas, infelizmente, não estão. Aí começam os abusos.

A bicicleta é um veículo de transporte que merece todo o respeito no trânsito, mas os motoristas pensam sempre que o ciclista está atrapalhando, e o maltratam, maltratam muito, meus amigos, vocês nem queiram saber como.

Na via, o motorista joga o ciclista para fora da pista, não respeita a distância mínima prevista no Código Nacional de Trânsito que é de um metro e setenta centímetros, viram as esquinas sem respeitar a preferência dos que andam de bicicletas. Mas  o desrespeito maior está em parar em fila dupla ou estacionar nas ciclofaixas. Os guardas da CTBEL vêem os carros estacionados e não consideram delitos de trânsito, tanto é assim que não punem ninguém. Na CTBEL não tem uma só multa aplicada a motorista por estacionar na ciclofaixa.

Tudo isso acontece, por culpa do próprio ciclista. Quem anda de bicicleta, e não são poucos, acha que é pobre e sem qualquer direito. Não se organizam e nem reclama, são os dalits do trânsito, os sem classes. É capaz de um ciclistas adorar ser batido por um carrão. Meus irmãos ciclistas, parem de ser acomodados e vamos fazer valer o nossos direitos.

 

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