Belém ecopóle da Amazônia: Lúcio Flávio lança o "Dossiê Belém".

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Belém vive uma crise de identidade? 
A nossa cidade perseguiu por muito tempo o título de "Metrópole da Amazônia", dístico que lhe daria a condição de cidade mais importante de toda região. E fomos a terceira cidade mais importante do país durante o período da borracha. Belém "possui bondes elétricos e a iluminação pública era a gás. Logo seria inaugurado o primeiro forno crematório da América dos Sul… … Os moradores da cidade dispunham de água potável e esgoto. Podiam ver as melhores companhias européias em seu suntuoso teatro de ópera". Hoje, fomos ultrapassados por Manaus em muitos aspectos. Perdemos a condição de porta de entrada e porto de saída. As industrias foram para a capital amazonense e as linhas áreas ligam Manaus ao mundo.
Por que isso aconteceu? "Porque há bastante tempo a cidade deixou de planejar, de projetar-se para o futuro, antecipando-se às ondas de um crescimento espontâneo e anárquico, que desgasta o capital acumulado em tantos anos de função metropolitana sem lhe adicionar novos aportes. A cidade deixou de sonhar. E de se mobilizar para tornar seus sonhos em realidade." 
Nosso perfil econômico mudou conforme mudou a realidade do Pará. As industrias foram implantadas próximos dos recursos naturais. Surgiram cidades médias disputando com Belém a primazia de capital e para tanto reclamam repartição territorial. Sem a percepção dos nosso governantes, Belém transformou-se em uma cidade de serviços e que abriga instituições de pesquisas e universidades importantes. O nosso sucesso está ligado a o que hoje chamam de economia criativa.
O Partido Verde, durante os debates preparatórios para eleições municipais de 2012, alcançou está crise de identidade vivida por nossa cidade e resolveu cunhar um novo termo para este novo momento. Passamos a defender que Belém esqueça o termo metrópole e fixe-se em uma nova utopia que resumimos na expressão "Belém ecopóle da Amazônia", um termo tão novo que até o computador quer corrigir sempre que ele é digitado.
Belém capital ecológica da Amazônia seria uma cidade com instituições de pesquisas, cursos de pós-graduação, lazer, um forte comércio, restaurantes, show etc.Tudo o que comporta o terno economia da criatividade, ofertando qualidade de vida as pessoas que trabalham nos grandes projetos instalados no Pará e aos turistas de todas as paragens.
O projeto de cidade que nós do PV sonhamos, leio agora no "Dossiê Belém" (todas as aspas são citações deste documento) que o brilhante jornalista Lúcio Flavio Pinto lança as véspera das eleições, com o título: "A Belém que eu quero (qual é a sua para este 2012 do voto?)".
O PV ainda não reuniu condições para lançar candidatura própria e defender seu projeto de Belém, optamos por uma aliança com o PPS que incorporou nosso projeto as suas proposições. Infelizmente, as armações contra o nosso candidato Arnaldo Jordy, impediram um bom debate sobre o sonho verde para nossa Belém.
A Ecopóle da Amazônia, além de adotar a economia criativa como vocação natural para gerar empregos e renda, deveria ter como projeto: "estabelecer um padrão de vida em relativa harmonia com as condições ambientais". O futuro, porém, só será possível se fizermos um pacto para deixar de ser "a cidade mais barulhenta do Brasil e uma das que mais sofre com a poluição sonora no planeta. É das mais violentas do país. Tem das maiores favelas horizontais. Está entre as mais sujas e das que menos têm esgotos (menos de 10% da população). Apresenta ainda a mais alta concentração de renda. Seus indicadores sociais são ruins. E perde qualidade - e quantidade - no próprio Estado."
Vá até uma banca de revista, e antes de domingo adquira um exemplar deste "Dossiê Belém", leia com atenção, depois pegue o telefone, o computador e convença os seus familiares, amigos, colegas de trabalho e a elejer vereadores e prefeito com a capacidade intelectual e moral de mobilizar Belém "para tornar seus sonhos em realidade".
 

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