Neste momento, reúne-se na sede da UNAMA – Senador Lemos, o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Belém. Na pauta os seguintes assuntos: Deliberação sobre a participação do Consemma no processo de recuperação da área de retroporto de Belém; Apreciação do texto do Decreto de Implantação da Área de Proteção Ambiental de Belém.
Presentes os conselheiros, os técnicos da SEMMA e convidados Margarida Azevedo, gerente ambiental da CDP, Luiza Gusmão da Antac e Lélia Fernandes da diretora de patrimônio da Secult.
O conselheiros Eduardo Turiel apresentou uma exposição sobre as implicações do Porto de Belém e a chamada construção waterfront, a nova concepção de portos, para convivência com a Cidade que os alberga.
A dra. Margarida Azevedo mostrou os planos para o retroporto de Belém e as implicações ambientais que representa para a Cidade, principalmente por óleo e o assoreamento da área de manobra do Porto, ali próximo ao ver-o-peso, ocasionadas por obras na orla da Cidade. A intervenção foi complementada pela representante da ANTAC que solicitou uma intervenção da SEMMA no desembarque de produtos derivados de petróleo de Miramar.
A representante da SECULT deu a conhecer aos conselheiros o parecer do seu departamento sobre o problema do Porto de Belém e informou que dia 29 de outubro foi assinado um acordo com a CDP para o desmonte dos armazéns 11, 12 e cinco guindaste, que devem ser remontados, conservados e dado novo uso em outra área da orla da Cidade.
Ainda foi informada que a área de MIRAMAR deverá sofrer uma prospecção arqueológica, no que antes era o sitio pé na cova, para localizar a área ocupada pelos franciscanos capuchos e o cemitério onde estão os restos mortais dos cabanos assassinados na tragédia do Brigue Palhaço.
