Lixão na Celso Malcher

Terra Firme

Neste bota-fora a população deposita de tudo, tem pedação de carroça, resto de madeira, móveis velhos, cds e dvds piratas que não funcionaram, resto de eletrônicos “made in china”, capinação de quintal, papelão…

O bota-fora fica na Celso Malcher com o Tucunduba, um local conhecido como ponte do curtume. A prefeitura limpa e os moradores colocam entulhos. A prefeitura limpa e lá vem aquelas carroças puxadas por homens até o talo de bregueços velho.

Tudo começou com a administração do prefeito Edmilson Rodrigues. o ex-alcaide criou a separação e classificação do lixo da Cidade em lixo domiciliar, lixo hospitalar e entulho, determinando que a prefeitura cabe a coleta do lixo domiciliar. O lixo hospitalar é coletada e tratado de forma especial e o entulho deve ser de responsabilidade de quem o produziu.

As empresas que inspiraram a ideia e venderam para o prefeito passaram a ganhar dinheiro alugando container e recolhendo os entulhos, porém as pessoas mais pobres como não tem recursos para contratar empresas servem-se dos serviços das carroças puxadas por homens.

As carroças passam nas ruas oferecendo o serviço de recolhimento dos entulhos, porém não dispõe de local para depositá-los e livram-se do inservível na primeira esquina, criando pontos de descartes desse tipo de lixo em vários logradouros da Cidade.

O volume de entulho tem aumentado conforme aumenta o poder aquisitivo das pessoas. Sobra um dinheiro, reforma-se um quarto, lá vai o resto para rua. Um dinheirinho a mais para trocar os móveis, o sofa velho acaba na primeira esquina.

A prefeitura precisa rever a legislação de lixo e criar um serviço público para atender a demanda da população de baixa-renda. Quem sabe se não seria o caso de cadastrar os homens das carroças e ordenar essa atividade, disciplinando o local de bota-fora.

 

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