Governo de cinco

Agora entendi a expressão usada pelo Governador na sua primeira entrevista, após eleito, de que iria "governar para sociedade", pois, pelo visto, é tudo "para" e nada "com". Basta juntar as peças da engenharia montada por Jatene.
As nomeações dos titulares da Sepof, Sefa, Sead, de adjuntos nas secretarias mais importantes e mais a emissão de dois decretos, um para controlar os gastos de todos as entidades, incluindo as descentralizadas, publicado no dia 20.01, e um outro que centraliza e controla os pagamentos nas mãos da equipe da Sefa, publicado hoje, 21.01, o Governador concluiu a engenharia com a qual pretende governar, usando os aliados apenas como ordenadores despesas perante o MP e TCE.
O núcleo central (o termo "duro" não se aplica a pessoas de fino trato) está formado com quatro dirigentes internos, um externo e o Governador e ninguém mexerá uma cadeira do lugar, sem que esse organismo informal (o verdadeiro poder) consinta. Eles saberão tudo e controlarão tudo, abrindo o suspiro de vez em quando que é para ninguém morrer asfixiado.
O próximo passo será a apresentação da Agenda Mínima, que consumirá quase todo o recurso de investimento do Estado, sobrando muito pouco para quem quiser fazer voo próprio. Com isso, ficará para os secretários cumprir as metas e assinar empenho para pagamento dos custeios.
Então, queridos, quem foi para o governo pensando em DAS para os seus, encontrou o caminho certo, mas quem entrou no Governo achando que ia ajudar a governar, pode tirar o cavalinho da chuva, pois o governador eleito chama-se Simão Jatene.

zecarlosdopv@gmail.com
 

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