Ao ler sobre o caso Bruno e de outros jogadores brasileiros que se metem em confusões e casamentos fracassados, somos levados a pensar que o problema está no futebol, onde jovens são recrutados em bairros pobres, levados por empresários a grandes clubes e rapidamente ascendem na carreira, ganhando milionários salários, sem, porém, estarem preparados para conviver com a fama e o novo mundo de ricos.
Será que esse quadro, que é verdadeira no caso brasileiro, atinge também jogadores de outros países? Para contrariar o que acontece com jogadores brasileiros, o jogador Philipp Lahm, capitão da seleção alemã, eleito o melhor lateral direito do mundo, numa relação de vida normal, casou-se com Cláudia Schattemberg, sua colega de escola. Lahm, mesmo com toda a fama, não foi buscar modelos ou garotas de programas para se relacionar.
Deduzo, após saber dessa e de outras histórias positivas envolvendo jogadores de futebol de outros países, que o problema não está na modalidade esportiva futebol, mas sim na sociedade brasileira, extremamente injusta e desigual.