As eleições brasileiras estão excessivamente nas mãos dos juízes. Na terça, enquanto os partidos se debruçavam sobre as alianças, o TSE decidia verticalizar as eleições, contrariando a Constituição.
Na quarta, enquanto os candidatos preparam uma montanha de documentos para provar que são honestos, o TRE decidi que deve ter mais duas certidões. Quem é que aguenta isso?
Eleição é democracia e democracia é povo. Os juízes e os tribunais devem ficar atentos apenas para evitar os desvios e as condutas tendentes a desiquilibrar o jogo democrático.
A Justiça Eleitoral é a fiscal, em nome do povo, para deixar a eleição o mais livre possível. As manifestações, as posições, as propostas devem brotar e orientar a vontade do eleitor. Tudo que for contrário a isso é interferência indevida.