Telégrafo em confronto

Recebí por e-mail a versão de um morador do Telégrafo que participou do evento de ontém:

Ontém o bairro do Telégrafo teve um dia de luta e de confronto com a CTBEL. A população se mostrou indignada contra a implantação do binários da Senador Lemos e Pedro Álvares Cabral. Foi dito um Não para o prefeito, Não para a CTBEL, não ao autoritarismo, Não à enganação, Não às mentiras. Foi o povo simples, jovens, adultos, senhoras e senhores, trabalhadores e trabalhadoras e estudantes que vieram para a rua, manisfestando a vontade do povo.

....

As vias principais foram interditadas por moradores do Telégrafo, Barreiro e Sacramenta.

....

Não foi uma manifestação de partidos políticos de oposição ou de esquerda. Não havia uma presença oficial solidária nem de PT, nem de PSol, nem de nenhum vereador, ou deputado. O Presidente distrital do PT, nem seus militantes deram as caras. O governo do Estado enviou os soldados da PM para participarem da manifestação.

....

E eles participaram mesmo. Espacancaram, soltaram bombas de efeito moral, deram tiros com balas de borracha, jogaram spray de pimenta nos olhos dos manifestante, deram ponta-pés, socos, foram truculentos ao extremo. Esta foi a participação do governo do Estado no episódio. Mais uma vez aí seus paus mandados que não sabiam pronunciar nenhum palavra, apenas bufafavam, arrotavam ódio ao povo.

....

Os policiais que tentaram negociar com os manifestantes, simplesmente substimaram a inteligência dos homens e mulheres do bairro, tentando uma manobra para enganar os manifestantes, dizendo que mediariam um diálogo, mas o que fizeram foi tentar levar algumas lideranças para o comando de polícia. Ou seja, a negociação para eles era bater e prender (como fazem os covardes, canalhas). Mas ninguém caiu na conversa dos pobres policiais que não sabem conversar. Que não ousam botar a cara para fora, ou à frente de seus escudos. Não havia um morador sequer com uma única arma, mas os covardes estavam até os dentes.

....

À CTBEL que se manteve omissa, ao prefeito que é a personificação do desastre. O povo do Telégrafo, Barreiro, Sacramenta. Não faz as coisas às escondidas. tudo vem sendo feito às claras, como o clarão do fogo que se viu na Senador lemos e na Pedro Álvares Cabral. Vem mais fogo por aí, vem mais luta. Vem mais resistência!

 

Posts Comments

©2006-2010 ·TNB