Quem comandou a repressão foi o tenente-coronel Osmar. Durante um bate-boca, ameaçou-me e a um morador de prisão, pois este o questionava. Nessa hora intervi a favor do morador e o Tenente-coronel bradou que eu era um político, por isso não podia estar alí.
Fiz ver ao Militar que estava lá por ser um lutador em defesa de uma cidade para os seus cidadãos e não uma cidade apenas para carros e também por ser amigo das pessoas do Telégrafo, bairro onde morei. Mostrei-lhe ainda o meu orgulho em ser político, e fazer política por ideal, além de ter uma longa história limpa em defesa dos trabalhadores desse Estado. A população gostou e aplaudiu, quanto ao Tenente-coronel ficou do lado da violência e do autoritarismo, arma de quem não sabe debater.
