Prefeitura de Altamira cobra na Justiça os compromissos da Norte Energia em Belo Monte

Aqui no Pará, as grandes empresas, os homens ricos e os políticos poderosos fazem o que bem entendem e a Lei não os alcança. É duro dizer isto, mas é a mais pura verdade. Vejam o que o Consórcio Norte Energia, construtor da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, vem fazendo por estas bandas.

O Consórcio chegou no Pará trazendo engenheiros e operários para barrar o rio Xingu, derrubar a floresta e acabar com o sossego de ribeirinhos, índios e bichos. Quando os ambientalistas, a Prelazia do Xingu e o Ministério Público Federal exigiram que tudo fosse transparente e fiscalizado pela população local, os defensores da barragem disseram que eles estavam atrapalhando o desenvolvimento e os benefícios para a população sofrida e esquecida da Transamazônica.

Recebendo apoio das autoridades, de alguns gananciosos empresários e políticos oportunistas paraenses, Belo Monte foi liberada na marra, sem cumprir as leis e as condicionantes ambientais.

Do dia em que as obras iniciaram, até a presente data o que temos assistido é grave. A Norte Energia comprou máquinas e equipamentos em São Paulo, sem pagar imposto para o Pará. Fez a população de Altamira e os preços triplicaram em curto espaço de tempo. Não cumpriu com os acordos coletivos de trabalho dos seus empregados. Não investiu os recursos prometidos para cumprir com exigências das obras antecipatorios. Mas a destruição a floresta e ao rio e Xingu são reais e visíveis. Os problemas sociais de segurança publica, saúde, educação e custo de vida elevado estão sendo suportados pela população sofrida e esquecida da Transamazônica que até hoje não viu a cor do progresso.

A situação é tão grave, que a Prefeitura de Altamira, depois de estender o tapete vermelho para Norte Energia, não suportou ser enganada pela Empresa e foi se socorrer no Judiciário para pedir que a Norte Energia prove o que foi de fato investido no Município. Parabéns a prefeita Odileida e sua equipe de competentes procuradores. Vamos aguardar o Judiciário fazer sua parte.







 

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