Posse de Jarbas e Alberto na OAB Pará foi a vitória da Justiça.

Auditório e sede da Ordem dos Advogados lotados. Os colegas alegres por estarem presenciando um ato de justiça representado pelo reempossamento dos drs. Jarbas Vasconcelos e Alberto Campos.

Os discursos de Wadi Damus, presidente da OAB RJ, repudiando a intervenção e pedindo democracia plena, com votação direta para presidente do Conselho Federal.

De Alberto Campos renomeando todos os dirigentes que pediram afastamento dos cargos em protesto à intervenção.

De Jarbas Vasconcelos, emocionado com o apoio recebido, prometeu retomar a batalha em defesa das prerrogativas, da transparência administrativa e da liberdade de ação para as comissões, para que elas possam defender a tão sofrida sociedade paraense. Emocionaram a todos, num dia que ficará marcado na história da OAB Pará.

Completaram-se com brilhante discurso do conselheiro honorário Edilson Silva, que sintetizou o sentimento da advocacia paraense: “Esta tarde/noite ficará para sempre marcada na memória de cada um de nós aqui presente, e de cada advogado, em particular, pelo ressurgir da legitimidade como sustentáculo dos atos e ações da OAB do Pará; fundamento do regime democrático, alicerce que sustenta a confiança e a cidadania desta grande nação brasileira.”

Edilson chamou a atenção dos presentes, ante um violência tamanha, configurada na intervenção, “temos duas opções: a indiferença ou a consciência de mudar, de realizar”. Concluindo o pensamento com a citação:

"Quando os nazistas levaram os comunistas,
eu calei-me,
porque, afinal,
eu não era comunista.
Quando eles prenderam os sociais-democratas,
eu calei-me,
porque, afinal,
eu não era social-democrata.
Quando eles levaram os sindicalistas,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era sindicalista.
Quando levaram os judeus,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era judeu.
Quando eles me levaram,
não havia mais quem protestasse"

Martin Niemöller pastor luterano alemão 1945 - 1954 (data presumida)

 

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