O senador Weligton Salgado, do PMDB de Minas Gerais, disse que a conversa gravada do filho do senador José Sarney é uma conversa comum entre políticos. Todos os políticos usam cotas e empregam parentes ou cabos eleitorais.
Na esteira do comentário do Senador, começamos a ouvir, quase em voz corrente, que isso é assim mesmo. O político não se elege se não fizer favores aos eleitores. Líderes comunitários dizem que deixaram de apoiar esse ou aquele político, porque quando precisam de um favor não são atendido.
Quando tudo parecia dar razão ao senador de Minas Gerais, dando sinais que as práticas erradas é que estão certas, eis que surge o senador Pedro Simom e demonstra, com sua prática e com sua longa carreira política que é possível ser eleito, exercer o mandato, sem precisar de expedientes sujos e ilegais.
Para manter apenas um mandato político e a preferência popular claro que não precisa fazer nada de errado, basta apenas ser coerente com os seus ideias e estar em sintonia com a vontade popular.
Agora para ter mandato político, acumular poder paralelo ao do Estado e ainda enriquecer, como tem muitos por aí, é claro que precisa fazer caixa dois, indicar pessoas em cargos estratégicos para favorecer esquemas, empregar muita gente, superfaturar obra pública, em fim, um montão de práticas ilícitas que enlameiam muito currículum.
Essas velhas raposas políticos, viciados com estas práticas, acabam perdendo o tempo de parar e, na velhice, são desmoralizados.