O lixo produzido nas cidades passou a ser um problema mundial. Recentemente, toneladas de lixo foram mandados da Inglaterra para o Brasil clandestinamente. As prefeituras não tem mais lugar para depositar tanto lixo produzido pelas pessoas.
Em Belém a Prefeitura Municipal coleta mais de noventa por cento do lixo produzido na Cidade e o deposita no Aurá. Cada habitante de Belém produz, em média, setecentos e cinquenta gramas por dia de lixo. Isto significa vinte e dois quilos e quinhentos gramas de lixo por mês por habitante. Se multiplicarmos esta quantidade por doze meses teremos uma produção anual de duzentos e setenta quilos. Se levarmos em conta que cada pessoa vive sessenta anos em média, durante toda a vida, um só habitante de Belém produz dezesseis mil e duzentos quilos de lixo. É muto lixo minha gente.
Toda esta montoeira de lixo é jogada a muitos anos no lixão do Aurá. Este local está esgotado e na Cidade não temos outro local para depositar tanto lixo. E pouco tempo entraremos em colapso.
O que é mais grave ainda, deste lixo todo, só uma pequena parte serve para reciclar e o restante é de difícil tratamento.
Antes que algum oposicionista de plantão venha tascar o malho no prefeito Duciomar, gostaria que fizéssemos uma reflexão maior. Nesta caso, precisamos de medidas governamentais e de atitudes cidadã. Trabalhar e ampliar a coleta seletiva é uma medida governamental. Mas diminuir a produção de lixo e incentivar a reciclagem e o reaproveitamento é uma atitude cidadã.
