Lixo nas praias

Hoje, pela manhã, ouvi uma entrevista na Rádio Cultura. O tema era o lixo produzido por veranistas durante o mês de julho. Foram toneladas e toneladas de garrafas pets, copos descartáveis, latinhas de refrigerante e cerveja, garrafas de bebidas, sacolas plásticas, dentre muitos itens jogados ao léu.

O entrevistado, se dizendo ambientalista, acusava o poder público pelo lixo. Segundo ele o poder público é omisso por não providenciar a estrutura para recolher o lixo. E ainda mais culpado por não fazer educação ambiental, capaz de induzir as pessoas a tratar melhor o lixo e as praias.

A atitude do defensor da natureza é uma reação comum, mas errada de sempre acusar o poder público por tudo, jogando a responsabilidade para o coletivo. Se o poder público tivesse estrutura suficiente para recolher toda as toneladas de lixo produzidas irresponsavelmente por banhistas, o deposito deste lixo importaria em poluição e degradação ambiental da mesma maneira.

Quanto a educação ambiental, a sua ausência não retira a responsabilidade individual que as pessoas têm de preservar a natureza e não degrada-la com seus quilos e quilos de lixo.

 

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