Recessão, espero que nunca chegue no Brasil

No programa Fantástico de ontem, uma reportagem sobre a crise econômica da Espanha me apavorou. Eles disseram que mais de trezentas pessoas são despejadas de seus imóveis todos os mês, e o motivo é a falta de pagamento.

A crise econômica nos Estados Unidos, iniciou-se pelo setor imobiliário e saiu fazendo estragos, até hoje. Quase derrota Obama nas eleições presidências.

Depois de ouvir estas história, olho logo para cá, para o Brasil. 

Não sei qual é o número do endividamento do povo brasileiro, mas desconfio que não é pouco. Pagamento de empréstimos consignados, cartão de crédito parcelados, prestação do carro novo, da televisão de led, do apartamento, são algumas das dívidas que posso divisar daqui do me observatório, e que estão no dia a dia de muitos brasileiros classe média.

Os pobres, proporcionalmente aos seus ganhos, devem bastante no mercado. Roupa, comida, prestações, até droga compra-se fiado por aí, neste caso, a cobrança é um pouco mais coercitiva. 

A Folha de São Paulo deu a pista hoje quando informou que os dois maiores doadores de campanha eleitoral até agora descobertos foram o ITAU e a OAS, um banco e uma construtora. É mole ou quer mais? Os credores dos brasileiros se associam ao poder para garantir o pagamento dos devedores através de medidas governamentais. Traficantes também participaram das eleições, mas as doações deles foram por fora, caixa dois ou dinheiro não contabiizado.

Está na hora de deixar a euforia de lado e cuidar da nossa economia. Uma recessão por aqui, Deus nos livre, vai ter muita dor e sofrimento. Espero que não chegue nunca.

 

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