O Governador reuniu os prefeitos eleitos do Marajó e prometeu parceria para resolver problemas básicos da região. Saúde, educação, portos, transporte foram alguns dos temas abordados pelos prefeitos, com os quais o Governador assumiu compromissos.
O Marajo é uma região que necessita de muita atenção governamental. Não é possível saber que muita gente se contamina por doenças de veiculação hídrica, simplesmente porque não dispõe de água para o consumo. Ninguém vive sem água, nem os marajoaras, a única saída é consumir água diretamente do rio.
Em Chaves e Breves, apenas para citar dois exemplos, os ribeirinhos e moradores das ilhas, os moradores consomem água imprópria o ano todo. No caso de Chaves, ficou mais difícil agora, neste período, quando o Rio Amazonas recua muito, o mar avança deixando a água bastante salgada, mas não tem outra saída, é apanhar, colocar nos potes e beber assim mesmo.
Foto: National Geográfica
A revista National Geográfica, edição de novembro, denuncia que em Muaná e região, as mulheres continuam fazendo sexo por óleo diesel para abastecer os geradores de energia elétrica e vender para as pequenas embarcações que circulam por ali. Uma vergonha para o nosso Estado.
O IDH - Indice de desenvolvimento humano, no geral é sofrível, mas ainda tem municípios que detém os piores IDH da região, como é o caso de Melgaço. Foi bom começar atender os prefeitos do Marajó, é uma sinal importante.
Agora vamos lá, unir todos. Dilma, Jatene, Prefeitos, sociedade civil, partidos de todas as matizes em prol do desenvolvimento do Marajó. Uma outra saída é entregarmos o arquipélago a uma administração federal via território ou outra figura dos entes políticos que garanta recurso e muita ação.
O Pará e o Marajó ainda não tiveram suas oportunidades e reconhecimento pelo Brasil e pelo Mundo como um belo produto por falta de visão dos nossos dirigentes empresariais e políticos. Pensando na nossa elite, separei um vídeo importante de um nova visão empresarial que vem fazendo a diferença. Empresários que ganham dinheiro respeitando as pessoas e o meio ambiente.
Alessandro Carlucci da Natura, por exemplo, poderia ser uma grande parceira do Marajó e do Pará. A empresa dele vive de produtos naturais e está se instalando aqui no Pará, em Benevides. Para interagir com esta visão empresarial é preciso conhecê-la.
O Marajó não saira do atual estágio de desenvolvimento se continuar dependendo de empresários e políticos feudais, escravagistas e colonizadores. E nem será com espelhos e missangas que elevaremos os baixíssimos índices de desenvolvimento humano.
Vejam por quê: