Belém pode ser arborizada e emitir menos gases de efeito estufa

Nesta quinta-feira, dia 21.06, a partir das 14 horas, em pleno calor da Rio+20, reuniremos a Comissão de Meio Ambiente da OAB Pará, da qual estou presidente, com diversos convidados, dentre eles a SEMMA, para discutir ações para implantação do Plano Municipal de Arborização. Belém não pode continuar sendo a pior cidade em arborização do Brasil, segundo o IBGE, aliás dado passível de contestação, uma vez que Belém tem setenta por cento dos habitantes ocupando trinta por cento do território, o restante são 39 ilhas, algumas com boa cobertura florestal ainda.

Na Rio+20 os prefeitos de 70 maiores cidades do mundo, reunidos no C40, que é presidido pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, se comprometeram a adotar medidas para evitar a emissão de 1,3 bilhão de toneladas de gases responsáveis pelo efeito estufa até 2030. A atitude dos prefeitos está sendo considerada a melhor resolução oficial da Conferência da ONU.

Belém, prestes a completar 400 anos, deve integrar esse esforço mundial das cidades e estipular sua meta de redução de emissões. A arborização, além do conforto térmico que gera, a qualidade vida que proporciona, pode fazer parte das medidas para alcançar a meta e se juntar as melhores e mais modernas cidades do Planeta, conquistando o honroso título de "Capital Ecológica da Amazônia".

Duciomar, preocupado com obras duvidosas e os diversos processos que responde, não foi a Rio+20, mas se fosse ajudaria pouco nos debates climáticos.

A sociedade de Belém, através de vigorosas instituições e pessoas do bem, estava no Rio de Janeiro, voltando agora da Conferência da ONU fará, com certeza, a diferença em favor de políticas publicas, como é o caso da arborização, alinhadas com Nova York, Londres, Seoul, comparecendo a reunião na OAB Pará e apresentando contribuições por nossa cidade.

 

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