Francenildo, o caseiro da mansão frequentada por Antônio Palloci, resolveu falar. Mesmo sendo pequenino e frágil, resolveu dizer que ali, pessoas faziam coisas suspeitas.
A reação foi imediata. Quebrou-se o sigilo do caseiro com objetivo de desmoraliza-lo. A idéia era provar que Fracenildo havia recebido algum dinheiro para entregar o Ministro.
Ontem, tempos depois, o STF, por cinco a quatro, decidiu que houve a quebra de sigilo, porém isentou o Ministro Palloci de qualquer culpa, mesmo sendo ele o maior beneficiado pela operação e tenha tido acesso aos extratos da conta do Caseiro.
Daqui por diante, caseiros, motoristas, secretárias não devem se meter a denunciar pessoas poderosas, pois podem acabar sendo desmoralizadas pelas decisões judiciais.