Bosque completou 126 anos

Hoje o Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves completou 126 anos. O Barão de Marajó foi o responsável por separar um pedação de 15.000 metros quadrados de mata nativa, na periferia da Cidade, para servir de bosque, que denominou de Bosque do Marco da Légua. Mas foi o intendente Antônio Lemos que construiu os prédios, as trilhas, a fonte, e o denominou de Bosque Rodrigues Alves. Na atual administração, o Bosque alcançou a classificação de Jardim Botânico.

Hoje, durante a cerimônia de comemoração do aniversário, comparei a história do Bosque a história retratada no filme “O curioso caso de Benjamin Button”. Para entender o que eu quis dizer nesta pequena homenagem ao nosso Jardim Botânico, assista o comentário de Veja sobre a película, e, se poder, veja o filme e visite o Bosque.

Quando o Bosque foi inaugurado, há 126 anos atrás, ele era igual ao seu entorno, mas, na medida que a Cidade de Belém avançou, o entorno foi todo derrubado e no seu lugar surgiram casas, prédios, cimento e asfalto, por isso o Bosque foi se destacando na paisagem e ganhando importância para Cidade. Hoje, 126 anos depois, o Bosque está rejuvenescido, ganhou outros sentidos e importância.

No Bosque já aconteceram muitas histórias. O primeiro beijo, o primeiro aperto de mão, a caminhada matutina, a reflexão. O Bosque é um lugar para passear, namorar, meditar, exercitar-se, estudar e conhecer o que havia de floresta nativa na periferia de Belém, serve, por fim, para compararmos o meio ambiente natural com o meio ambiente artificial, as nossas cidades. O Bosque é um grito, uma placa, um painel, com os seguintes dizeres: Preservação e respeito a natureza é um dever de todos.

 

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