PV terá pré-candidatos a prefeitos nos principais municípios

Na marcha preparatória para disputar as eleições 2012, o Partido Verde resolveu fazer um esforço coletivo para apresentar candidaturas e entrar no debate de cidades sustentáveis nos principais municípios do Pará. É a nossa obrigação defender uma sociedade socialmente justa e um meio ambiente equilibrado para as presentes e futuras gerações.

Em Belém lançamos o sindicalista Zé Francisco, presidente da UGT e o empresário e ambientalista Milton Pinheiro, proprietário da reserva particular permanente de preservação natural, Parque dos Igarapés. Em Ananindeua o PV escolheu o empresário e pastor João Bernardes. Em Marituba nosso pré-candidato é o empresário Fred. Em Benevides lançaremos a vereadora Marlene Matheus. Em Marabá o nosso pré-candidato é o médico e pioneiro Jorge Bichara, diretor da UNIMED sul e sudeste do Pará. Em Altamira o candidato será o professor Raimundo Oliveira. Em Santarém estamos discutindo a candidatura do médico e ambientalista Erick Jennings. Em Igarapé Açu o nosso candidato será o ex-deputado Sebastião Oliveira. Em Oriximiná, o prefeito Luiz Gonzaga ira concorrer a reeleição. Em Terra Santa disputaremos com a ex-vereadora Isaura. Em Bragança apoiaremos o padre Nelson Magalhães. Em Tucumã estamos numa frente contra corrupção e violência. Outras candidaturas estão sendo discutidas ainda em diversos municípios, como Nova Esperança do Piriá, onde um grupo de cidadãos resolveu retomar a luta pelo desenvolvimento do município.

A nossa preocupação, além de ter candidatos competitivos, honestos e comprometidos com a causa da sustentabilidade, é apresentar soluções para os graves problemas da população paraenses, apontados pelo censo do IBGE 2010, que nos colocam em todos as piores estáticas nacionais. O estado onde a saúde do povo é pior tratada. O estado onde tem um significativo número de pessoas vivendo em condições subumanas. Um estado violento. Um estado sem oportunidade para sua juventude. Um estado mergulhado na corrupção, onde políticos carreiristas exibem volumosos e inexplicáveis patrimônios.

Os paraenses estão cada vez mais largando as áreas rurais para buscar oportunidades nas cidades. Dos 7,5 milhões de paraenses; 5,2 milhões vivem em cidades, abrigados em 1,8 milhões de domicílios ou 4 paraenses em média por residência, do total, 380 mil domicílios são alugados ou cedidos.

As condições de moradia dos paraenses que vivem em cidade, porém não pode ser considerada digna. 1 milhão de domicílios no Pará não recebem água da rede geral de distribuição, abastecendo-se em poços, nascentes e até de forma desconhecida dos órgãos públicos. Isto explica os altos índices de doenças provenientes de água contaminada.

Embora o número de domicílios próprios seja 1,4 milhões, um número significativo, estas residências são, em sua maioria, inadequadas para moradia, basta verificar que 1 milhão de domicílios no Pará, dispõe apenas de um banheiro para servir uma numerosa família, já que a média de habitantes por domicilio é alta.

O dado mais significativo da vida degradante dos paraenses que vivem em cidade pode ser extraído do fato de que apenas 189 mil domicílios tem seu banheiro e sanitário ligado a rede pública. As fezes e esgotamento de 1,5 milhão de domicílios no Pará são depositados diretamente na natureza, contaminando o lençol freático. Se combinarmos este dado com o do abastecimento de água, chegaremos a conclusão de que a saúde do povo paraense está comprometida de forma grave.

O dado, porém, que expõe a fragilidade da população do Pará, que pode explicar o grau de atraso no nosso desenvolvimento e da nossa democracia, vem exatamente da renda per capita por domicilio. 1,3 milhões de domicílios do Pará vivem com até um salário mínimo.

Esta condição de miséria do povo do Pará é, sem dúvida, a grande responsável pela reeleição de políticos corruptos e descompromissados e resolve a indagação abaixo:

Como pode, Brasil? Político
que só militou na política
que vira rico de uma
hora para outra é ladrão!
Não adianta querer explicar o
patrimônio, (...) que não explica
nunca!

(Senador Mário Couto em discurso proferido no dia 07.02 na tribuna do Senado Federal)

 

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