Caro Paulo Chaves e amigos da Funbel, vocês já viram o que a EXTRAFARMA fez com a fachada da histórica Livraria Contemporânea, ali na esquina da João Alfredo com a Portugal? Não! Então corram lá, urgente e incluam este prédio no rol dos patrimônios destruídos da nossa cidade.
Para quem não tem memória, todos os doutores de Belém, inclusive aqueles que foram alunos do famoso Colégio Paes de Carvalho e que tiveram a honra de estudar com o desembargador Milton Nobre ou viram pela primeira vez o jovem Jader Barbalho participar de uma atividade política através do movimento estudantil, tiveram seus livros, cadernos de caligrafias e tabuadas compradas lá, num passeio anual que as mães propiciavam aos filhos.
Vou fazer muita gente chorar, recordando a tabuada que as mães compravam na Livraria Contemporânea, quando iam “lá em baixo” e que servia para as aulas de aritimética e para não apanhar de palmatória.
Senhores dirigentes de órgãos públicos, não deixem que a porta seja arrombada para agir, como fez o Ministério Público, a Receita Federal e o PROCON no caso das compras premiadas ofertadas pela empresa ELETROMIL, que só foi pega depois que resolveu dar o golpe em Castanhal, terra do Governador.
