Belém é 74ª pior


O Jornal Pessoal divulga o resultado do IDF (Índice de Desenvolvimento Familiar) do Ministério do Desenvolvimento Social. Por este índice do Pará é de 0,503, numa escala de 0 (para pior situação) até um 1 (a melhor situação). Belém alcançou o IDF de 0,49. O JP destaca que "o Pará, tendo a 9ª maior população do Brasil, é o 2º Estado que mais dólares líquidos proporciona a federação nacional, o 4º maior exportador, o 3º maior transferidor de energia bruta, o 2º maior minerador e o 16º em desenvolvimento humano, o 21º em desenvolvimento da juventude e, agora, o 26º em desenvolvimento familiar, neste último índice abaixo de todos os Estados da região que era considerada mais pobre do país, o Nordeste."
Diante dos dados acima, é possível concluir que o Pará, arrastando seus municípios, como Belém, está fadado a esgotar todas as suas riquezas naturais sem resolver os problemas básicos de sua população. O Estado é rico, é exportador, mas não pode cobrar impostos pelos seus produtos, por causa da Lei Kandir, negociada no governo Fernando Henrique, durante a admistração local do governador Almir Gabriel, com o aval de toda a bancada federal, despejou uma pá de cal no futuro de nosso Estado. Sem dinheiro para investimentos, fica umEstado que rico, como um pobre mendigo, de mãos estendidas, a pedir esmolas de Brasília.
Para modificar essa lógica, precisamos recorrer a um novo pacto federativo, disputando com interesses de São Paulo. O que não é um jogo fácil de vencer.
Belém, para melhorar seus índices, de muito recurso e investimentos pesados, pois recebe todos os problemas do Estado. Veja o caso da saúde pública, a cidades do entorno de Belém usam a ambulância como programa de urgênica e emergência.
 

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