No caso Livio Assis, O Globo errou

O Jornal O Globo, edição de hoje, anuncia a indicação de Livio Assis para Eletronorte com o seguinte texto:
"Ex-diretor de concessões de operações rodoviárias do antigo DNER no governo Itamar Franco, Livio foi demitido pelo então ministro dos Transportes Eliseu Padilha, no auge de denúncias de corrupção envolvendo o extinto DNER, hoje Dnit. Se nomeado, Lívio administrará na Eletronorte um orçamento este ano de R$5,4 bilhões."
A verdade deve ser dita. O Globo errou. Lívio Assis não foi exonerado por onda de corrupção, mas sim depois de uma briga entre FHC e Itamar e da articulação da CPI dos Bancos proposta por Jáder, então presidente do Senado. Leia o texto do Jornal do Senado à época:
"O troca-troca do DNER atingiu também o presidente e líder do PMDB no Senado, Jáder Barbalho (PA), articulador da CPI dos Bancos. O diretor de concessões rodoviárias, Lívio Rodrigues de Assis, fiel ao político paraense, também foi demitido. A assessoria de Jáder informou que não vê na decisão qualquer elo com a CPI. Antes de demitir, o ministro dos Tansportes, Eliseu Padilha, teve uma conversa com o senador, na qual expôs os planos para o DNER. Mesmo que emplaque o substituto de Lívio, Jáder terá pouca influência no órgão."
Agora uma coisa é certa Lívio e Jáder vão sofrer muita pressão de integrantes do Partido dos Trabalhadores que controlam o setor elétrico a bastante tempo. Lembrem-se que a indicação do ex-senador Luis Otávio Campos foi atingida por um bombardeio de notícias contrárias e acabou não emplacando. vamos aguardar.
 

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