Os custo de pessoal e seus encargos são responsáveis por 34% do Orçamento, enquanto os investimentos representam apenas 15%. Para compreensão dos leigos, as despessas correntes são responsáveis por manter a máquina em funcionamento, ou seja, pagar pessoal e o custeio em geral. No grupo das despesas de capital é que estão as obras novas. Construir uma estrada, um hospital, um cadéia pública, uma escola só é possível se o Estado tiver dinheiro para investimentos, caso contrário manterá, quando muito, apenas o que já existe.
Em matéria de discurso os políticos podem dizer o que bem entenderem nos palanques da vida, o orçamento, porém, não comporta mágicas: se aumentar salário e gastos com a máquina, diminuirão os recursos para investir e construir o novo.
As despesas correntes brigam com as despesas de capital, uma quer abocanhar a outra. Nessa briga, a nossa classe política, afeita a acenar com o chapéu alheio, sempre torce para as depesas correntes e o povo perde junto com as despesas de capital, pois sem investimentos o Estado não sairá da condição de mero fornecedor de matéria prima para ser um estado industrial e transformador. Os números estão aí para serem acompanhados, vamos torcer para o time certo.
Especificação | Valor (R$) | % |
Despesas Correntes | 7.346.525.635,00 | 80 |
Pessoal e Encargos Sociais | 3.123.562.149,00 | 34 |
Juros e Encargos | 165.582.957,00 | 2 |
Outras Despesas Correntes | 4.057.380.529,00 | 44 |
Despesas de Capital | 1.736.834.363,00 | 19 |
Investimentos | 1.339.482.058,00 | 15 |
Inversões Financeiras | 220.404.770,00 | 2 |
Amortização da Dívida | 176.947.525,00 | 2 |
Reserva de Contigência | 120.273.061,00 | 1 |
Reserva de Contigência | 120.273.061,00 | 1 |
TOTAL | 9.203.633.049 | 100 |