No PT e na CUT participei de muitas passeatas pelo não pagamento da dívida externa. Acreditei piamente que nunca teríamos reservas para nos livramos desse peso que levava o Brasil ao fundo do poço. A dívida externa era acusada de ser responsável pela pobreza, pela desigualdade social e por muitas mazelas desse País.
Hoje, no clipping do Ministério do Planejamento, leio que o Brasil tem reservas para pagar toda sua dívida externa e ainda sobra troco, concluo: foram-se os dedos e o anéis.
Não temos mais dívidas externas, mas continuamos com os piores índices de pobreza e distribuíção de rendas. O IBGE declarou recentemente que 68,7% do eleitorado paraense é composto de analfabetos funcionais.
Por fim, resta a lição política: Os discursos, não passam de discursos. O PT, que dizia não ao pagamento da dívida externa enquanto houver dívida social, foi quem honrou o compromisso junto aos gringos a custa da povo.
Vai entender!