Os gráficos de hoje: vencerão!
Li outro dia que a Bíblia, o Livro mais lido no Ocidente, era copiado nos conventos e mosteiros letra por letra. Uma cópia completa da Bíblia custava caro e só as Igrejas ricas tinham um exemplar, as outras se contentavam com trechos apenas. Muitas cópias continham omissões e erros cometidos pelos copistas, não intencionalmente, é claro, mas por puro cansaço.
Os tipos móveis e os meus colegas tipógrafos, sucessores de Gutemberg, foram responsáveis pela revolução cultural do século XV em diante. Fazendo, por exemplo, a Bíblia, a Tora e o Alcorão e outros tantos livros chegarem em cada canto do Planeta.
Antes, os povos não tinham como transmitir e socializar seus conhecimentos, como muito esforço os sumérios conseguiram escrever em cuneiforme suas plaquetas de barro, os egípcios, tempos depois, utilizaram o papiro, mas foram os chineses que inventaram o papel. O papel e os tipos móveis fizeram surgir os gráficos e estes deram ao mundo o direito de conhecer a história da própria humanidade.
Hoje, no século XXI, estamos informatizados. Nos computadores fazemos os textos, artes, layout, provas e enviamos por impulsos eletrônicos para as máquinas impressoras de alta definição, tudo rápido, porém a base é a mesma de antes. A tecnologia invadiu o nosso mundo, mas e as nossas vidas, a quantas andam? Façamos uma reflexão sobre o mundo atual em que estamos inseridos e veremos que hoje está diferente de antes, mas ainda nos falta qualidade de vida, pois a tecnologia inventada sempre está a serviço do lucro e do bem estar de poucos, com uma diferença: estamos piorando o meio ambiente com lixo e mais lixo do consumismo desenfreado da sociedade capitalista.
Assim como fomos atores da revolução dos tipos móveis, sejamos atores dos novos tempos, seguindo as palavras do líder paulista de 1929, Everaldo Dias, que escreveu no jornal “O Trabalhador Gráfico”: “Nada mais lógico, os gráficos de hoje, como os gráficos de 1923: vencerão. Temos certeza disso!”
José Carlos Lima da Costa
(apenas um tipógrafo, cujo componedor virou um teclado)
Li outro dia que a Bíblia, o Livro mais lido no Ocidente, era copiado nos conventos e mosteiros letra por letra. Uma cópia completa da Bíblia custava caro e só as Igrejas ricas tinham um exemplar, as outras se contentavam com trechos apenas. Muitas cópias continham omissões e erros cometidos pelos copistas, não intencionalmente, é claro, mas por puro cansaço.
Os tipos móveis e os meus colegas tipógrafos, sucessores de Gutemberg, foram responsáveis pela revolução cultural do século XV em diante. Fazendo, por exemplo, a Bíblia, a Tora e o Alcorão e outros tantos livros chegarem em cada canto do Planeta.
Antes, os povos não tinham como transmitir e socializar seus conhecimentos, como muito esforço os sumérios conseguiram escrever em cuneiforme suas plaquetas de barro, os egípcios, tempos depois, utilizaram o papiro, mas foram os chineses que inventaram o papel. O papel e os tipos móveis fizeram surgir os gráficos e estes deram ao mundo o direito de conhecer a história da própria humanidade.
Hoje, no século XXI, estamos informatizados. Nos computadores fazemos os textos, artes, layout, provas e enviamos por impulsos eletrônicos para as máquinas impressoras de alta definição, tudo rápido, porém a base é a mesma de antes. A tecnologia invadiu o nosso mundo, mas e as nossas vidas, a quantas andam? Façamos uma reflexão sobre o mundo atual em que estamos inseridos e veremos que hoje está diferente de antes, mas ainda nos falta qualidade de vida, pois a tecnologia inventada sempre está a serviço do lucro e do bem estar de poucos, com uma diferença: estamos piorando o meio ambiente com lixo e mais lixo do consumismo desenfreado da sociedade capitalista.
Assim como fomos atores da revolução dos tipos móveis, sejamos atores dos novos tempos, seguindo as palavras do líder paulista de 1929, Everaldo Dias, que escreveu no jornal “O Trabalhador Gráfico”: “Nada mais lógico, os gráficos de hoje, como os gráficos de 1923: vencerão. Temos certeza disso!”
José Carlos Lima da Costa
(apenas um tipógrafo, cujo componedor virou um teclado)