Antes dos anos 70 os ônibus em Belém eram explorados por proprietários individuais, ou seja, não haviam empresas donas de frotas ou linhas. As pessoas construíam ou compravam ônibus, conseguiam o licenciamento, e os colocavam para circular em uma linha da Cidade. Linhas como o Circular Interno e Externo, Aero-clube, Guamá, Universidade, Telégrafo, Acampamento, Tavares Bastos, Nova Marambaia, Icoaraci.
Após esse período, a título de organizar o sistema de transportes coletivo, criou-se a figura do concessionário de linha, e, desde aí, o transporte público passou a ser dominado por um cartel, montado por empresários, a maioria de origem luso-brasiliero, que passou a influenciar na vida política da Cidade de Belém, influenciando até na escolha de Prefeitos, mas, apenas para lembrar, a competência do aumento do preço das passagens e das concessões das linhas era do Governador.
O Governador até 1982 foi Alacid Nunes que entregou o Governo ao PMDB de Jáder Barbalho, depois a Hélio Gueiros do mesmo partido. O atual presidente do Sindicato dos Proprietários das Empresas, Sr. Mário Martins, sempre foi do PMDB, sendo Deputado Federal e membro da direção daquela agremiação.
Após a Constituição Federal de 1988 a competência para gerir os transportes urbanos passou para esfera do Município, que o regulou através da Lei Orgânica Muncipal.