Chamo atenção para alguns detalhes da entrevista do Dr. Geraldo, titular da SEGUP e do delegado Justiniano da Polícia Civil:
1. A PM não participou da entrevista preferindo uma matéria jornalística na mesma edição.
2. A entrevistadora foi a jornalista Michelini e não o Mauro Neto autor da matéria que denunciou as bocas de fumo e o envolvimento de policiais com os bandidos.
3. Os entrevistados não apresentaram qualquer solução, preferindo as evasivas e generalidades.
4. Admitiram a corrupção na polícia, mas dizem que é um crime que existe desde que o mundo é mundo, e que é muito difícil investigar.
5. Prometeram mudanças, mas não tinham autorização para anunciá-las, passando a bola para Governadora.
6. O Dr. Geraldo acredita que será capaz de esvaziar o fornecimento de drogas agindo no atacado, mas a venda de drogas no varejo só faz crescer, vitimando muitos jovens na periferia.
7. Dr. Justiniano, que adora uma operação cidadania para fazer política, apelidou as seccionais de nave-mãe, mas na verdade são verdadeiras madastras, quando as vítimas procuram não encontram qualquer apoio e correm até o risco de serem jogadas pela janela.
8. Quem procura uma delegacia encontra o retrato do caos. Até computador, impedindo de fazer BO, como no caso da Seccional do Comércio, você encontra.
9. A Polícia Civil diz que não pode ir para as ruas, pois é trabalho da PM. E a PM não tem pessoal para garantir a segurança dos cidadãos.
8. Resultado. Depois da leitura, acho que estamos frito na banha do cabrito.