UTE de Barcarena Jogará 2,2 milhões de Toneladas de Dióxido de Carbono

Ontém, por inciativa da UGT, foi realizada no auditório da Computer Store reunião entre os sindicalistas e representantes da Companhia Vale do Rio Doce para conhecer e debater sobre o projeto de construção de uma usina termoelétrica em Barcarena para geração de 600 MW. A UTE usa carvão mineral e água para produzir vapor e movimentar turbinas que gerarão energia elétrica. O custo do projeto será de US$ 500 milhões e empregará 3.500 trabalhadores no pico da obra e 120 durante a operação.
Na exposição a equipe da Vale mostrou que na concepção do projeto foi adotado diversos cuidados, porém, restará ainda como resíduos da Usina as cinzas do carvão e a emissão de dióxido de carbono num montante de 2, 2 milhões de toneladas por ano.
Eu e o Deputado Gabriel Guerreiro, falando em nome do PV, fizemos algumas indagações que foram respondidas, mas que ficam aqui para conhecimento dos que vão participar das audiências públicas.
1. Por quê a Companhia, ao invés de construir esta usina, não faz gestão junto ao Governo para deixar de mandar os 600 MW de energia de Tucuruí para o Nordeste resolvendo o problema local?
2. Por quê a empresa não inclui entre as medidas mitigadoras e compensatórias o financiamento de estudos para resolver o problema de energia da margem esquerda do Amazonas e da Ilha do Marajó?
3. O que está previsto pelo projeto para amenizar o impacto de 3.380 trabalhadores das obras que não serão absolvidos pela Usina?
4. Quais as medidas que estão previstas para compensar a emisão de gases de efeito estufa?
 

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