Imagens das ruas de Bragança

 

Em Bragança tem um rio, menos conhecido que o rio Caeté, é o rio do Cereja. Esse Rio atravessa a Cidade de ponta a ponta. É bastante vigoroso. No trecho, a partir de sua cabeceira, muitas pessoas o represam para fazer piscinas, até a Escola Agrícola Municipal fez de suas águas um grande açude de trinta metros de profundidade, que neste inverno ameaça romper. Nas outras partes, infelizmente, o Rio se espreme por entre casas e lojas construidas por sobre o seu leito, tentando chegar ao seu destino final, o rio Caeté, e de lá para o mar, cumprindo a sina cantada pelo poeta: as águas correm para o rio e do rio correm para o mar. Neste trajeto tortuoso, o rio Cereja recebe lixo, sacolas, garrafas pets, fezes. O Cereja não pediu para ser condutor dessa poluição toda. Pela sua vontade, seguiria límpido e cheio de vida para contribuir com seu amigo Caeté. Mas o Cereja se defende como pode. No inverno recebe as bençãos dos céus e, com a contribuição da chuva, aumenta de volume para varrer um bocado das impurezas que recebe. Muita gente sofre, mas o Rio sofre muito mais. Se as pessoas saissem do seu leito e o deixasse correr livremente, tudo seria bem mais simples e feliz.
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