No Sebrae tem algo mais II

Os Mirandas de Marabá, ligados ao Tião, político da família, estão montando um complexo de comunicação, Jornal O Público e TV, agora querem o SEBRAE. Ao que parece, com apoio da Governadora. É um jogo arriscado, pode até vingar.
A existência de dois grupos de comunicação no Estado remonta Lauro Sodré e Antonio Lemos. De lá pra cá, muitas tentativas foram feitas. Das mais recentes que me lembro, só o Jáder teve êxito.
Antes existiam "O Liberal" e "A Provincia do Pará". Criou-se "O Estado do Pará", bela experiência, mas faliu, não aguentou a disputa.
Jáder montou "O Diário do Pará" e, com apoio dos outros veículos, como a RBA e a Rádio Clube, aliados a propaganda oficial, quebrou "A Provincia do Pará", voltamos novamente a ter apenas dois veículos de comunicação impressa.
Hélio Gueiros tentou então comprar "A Provincia do Pará", via Gengis Freire, que a essa altura se debatia em crises financeiras e administrativas, mas fracassou assim que perdeu as eleições apoiando Xerfan para o governo.
Almir Gabriel e o PSDB criaram "O Paraense" e outra vez a idéia não foi avante.
Quem sabe o PT e os Mirandas com o apoio da máquina do governo e do SEBRAE consigam vencer essa batalha e "O Público" rompa a barreira histórica dos dois jornais. É uma tática arriscada. Mas como diz o slogam dos sem terras: "o risco que corre o pau, corre o machado".
 

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