No dia 06 de janeiro comemorou-se mais uma ano da passagem do evento que marcou a vida do Estado do Pará. A Cabanagem foi a guerra das classes infames que levantaram-se contra a exploração, a desigualdade e a escravidão a que eram submetidos milhares de pessoas para o deleite de poucos.
A elite paraense-portuguesa venceu, continua vencendo e tentou apagar da memória do povo os vestígios desta luta de classes. Nem um monumento, nem uma rua, nada homenagear os utadores do povo. Não tem uma rua com a data da vitória cabana, mas tem uma rua, a 13 de maio, homenageando a derrota dos habitantes das choças, autores da “revolução das classes infames”.
Para não dizer que não tem homenagem, Eduardo Angelim ganhou uma pracinha lá na Sacramenta e graças ao senador Jader Barbalho e ao historiador Carlos Roque ainda temos um obra de Oscar Niemeyer ali no entroncamento para guardar a memória cabana, mas que os governantes tucanos e um tal de Duciomar fazem questão de abandonar.
Hoje as 17 horas haverá um ato simbólico no Monumento à Cabanagem – Entrocamento.