OAB vai a Tomé Açu cobrar apuração
Uma comitiva de membros da OAB Pará foram até o município de Tomé Açu cobrar providências das autoridades policiais, Ministério Público e Judiciário quanto a apuração do crime de encomenda que vitimou o empresário Luciano Capácio e o advogado Jorge Pimentel.
Visitamos a delegacia onde conversamos com o delegado responsável pelas investigações do dupla assassinato. O delegado nos passou segurança ao informar o andamento das investigações. Seguimos para o Fórum da Cidade, lugar onde conversamos com uma Promotora assustada e um Juíza atarefada, mas as duas nos foram solicitas e se colocaram unidas e empenhada na punição dos assassinos.
Seguimos, então, para o local dos crimes, esse bar ai da foto. Sem portas e sem janelas, aberto a observação pública, o que não foi empecilho para inibir a ações dos pistoleiros de aluguel. Assim, à vista de todos eles puxaram o gatilho e abateram as presas cumprindo o contrato de morte.
No local, os advogados representando a nossa instituição, fizeram uma singela cerimônia em memória do dr. Jorge Pimentel, que morava perto do bar e do local onde caiu perfurado pelas balas assassinas.
Os vizinhos saíram e foram se aproximando da nossa comitiva. Dois deles, como que expressando a opinião da maioria, apelaram pelo empenho na apuração do caso:
- o dr. Jorge não fazia mal a ninguém. Tinha um paletó. Não tinha carro. Ajuda todo mundo. Era católico e quando estava em Tomé Açu, passava por aqui aos domingos em direção a Igreja. - disse o senhor de blusa listrada.
- queremos saber quem matou o nosso vizinho. - prosseguiu ele.
O senhor de blusa branca com propaganda pedindo justiça, se aproximou para protestar:
- eles matam e ninguém é preso, o que é isso? - indagou o humilde defensor popular de justiça e igualdade.
Neste momento a OAB não pensa ainda em pedir a federalização das investigações, mas entende que a Polícia Civil precisa ser reforça para continuar apurando.
O conselheiro federal Leonardo Aciolly e o presidente Jarbas resumiram o nosso pensamento de confiança nas apurações e na certeza de que os mandantes serão presos.