Foto: Veja
O Papa foi escolhido por um conjunto de cardeais que moram em todos os cantos do mundo. Cada cardeal é responsável por uma região cardinalícia que congrega dioceses ou prelazias, com seus bispos e arcebispos.
Cada uma destas dioceses e prelazias está repleta de paróquias, com seus padres e leigos, responsáveis pela evangelização dos fiéis; homens e mulheres de todas as raças, de todas as cores e de diferentes faixas de rendas.
Os padres ouvem os leigos e os fiéis, conhecem os seus problemas - nem que seja através das confissões.
A humanidade reclama, chora, sofre. Os apelos dos homens chegam a Deus, através das orações; e aos membros da Igreja, por intermédio das liturgias e das confissões.
E quais são as atuais dores do mundo?
Os cardeais, ao escolherem Bergoglio, optaram pela preservação do meio ambiente e pelo combate à pobreza, como sendo os dois graves problemas que afligem os humanos. Elegeram um Papa sensível a eles.
O argentino José Maria Bergoglio, ouviu o brasileiro D. Cláudio Humes pedir que cuidasse dos pobres e simbolizou a vontade do conclave, escolhendo o nome de Francisco, a inspiração vindo de São Francisco de Assis, um santo defensor dos pobres e do meio ambiente.
A fumaça escura que sai de barracos de cidades e de queimadas de florestas podem ser encobertas pela fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina. Os católicos de todo o mundo ouviram os recados vindo de Roma, e precisam fazer cada um a sua parte.