Quem me disse que o Pará é um estado violento ?
Não foi a ONU. Não foi Jader Barbalho. Não foi Helder Barbalho. Não foi o Diário do Pará. Não foi o Instituto Sangari. Não foi a presidente Dilma. Não, não foi nem uma dessas fontes.
Tirei esse conclusão depois de perder onze colegas advogados assassinados. Depois que minha esposa foi assaltada. Depois que fui sequestrado em frente de minha casa. Depois que acordei numa madrugada com o barulho de vários tiros e quando corri para ver o que era, descobri que haviam baleado o delegado geral do Pará, dr. Rilmar, na esquina da minha casa. Depois de todos os dias olhar, da janela do meu prédio, os vários sequestros que acontecem no quarteirão onde moro. Depois que um policial reagiu a um assaltado e matou o bandido na frente do prédio onde moro.
Negar esse fatos é não querer enfrentá-los e buscar soluções. O governador Simão Jatene fazendo política, tentou tirar o sofa da sala, brigando contra a noticia no lugar de combater a violência. Fez isso emem nota publica no facebook. Fiquei triste ao ler.
"Especificamente no que se refere ao Pará, os mapas mostram que o Estado está longe de ser uma exceção negativa como, de forma permanente e falaciosa, porém felizmente cada vez mais desacreditada, tentam fazer crer os proprietários da rede de comunicação que, mais do que noticiar a realidade, se acham poderosos o suficiente para manipulá-la ao seu molde."
Li, li de novo, reli diversas vezes, e não consegui saber se Jatene, o nosso governador, admiti que o Pará é um estado violento e que precisa de uma política dura de combate a violência.
Fiquei decepcionado, triste e sem esperança que uma ação concreta do Estado ira ser posta em prática daqui para o fim do Governo atual.
Jatene, pelo que escreveu, está mais preocupado em responder ao Diário do Pará, a Jader Barbalho, do que de fato Governar o Pará para nós, os paraenses que amamos essa terra.