Pesquisas tentam manipular o povo do Pará.

Ninguém duvida que as pesquisas influenciam muito nas eleições, tornando seu resultado comprometido e comprometendo a democracia. Tanto é assim que os grupo poderosos daqui fazem de tudo para manipular os resultados, utilizando os números sempre a seu favor. 

A influencia das pesquisas vai muito além do eleitor. Os empresários e os políticos se movem por elas para financiar campanha ou apoiar um dos concorrentes. É comum ouvir de empresários com negócios com o governo perguntar por pesquisas para, guiado por elas, fazer suas doações eleitorais. Quem não está bem na pesquisa não recebe doações. Eu não recebi nem uma doação de empresários locais. Quem não pontua fica sem dinheiro e não consegue fazer campanha e não consegue pontuar. 

Os políticos e lideranças que estão de um lado ou aqueles que estão indecisos, vendo os números apontam para outra direção, dão logo um jeitinho de atravessar a rua ou construir uma ponte que permita ter acesso ao outro lado da briga. 

As pesquisas são podem ser fraudadas na coleta de dados, mas também podem ser mal interpretada e divulgada de maneira a favorecer um dos lados em disputa. Pesquisa é sempre tendência e se as tendências não são lidas, interpretadas ou mostradas, as pessoas ficam sem acompanhar o que os entrevistados quiseram dizer. 

Nas pesquisas paraenses, todas com problemas, por isso suspensas pela Justiça Eleitoral, mas publicadas fraudulentamente pelos dois grupos de comunicação, cada um com um candidato na disputa, fica claro que o eleitor nunca quis os dois que se dizem lideres de preferência. Nunca! Basta ver pelo número de indecisos, sempre muito alto. Os indecisos querem um opção, uma terceira via e ficaram aguardando que a opção viável aparecesse, mas as opções foram escondidas em índices manipulados abaixo de 1% que dá a idéia de inviabilidade eleitoral. No meu caso, colocaram-me bem atrás de todos os outros nanicos que era para não ter chance de o eleitor me enxergar e enxergar as propostas do Partido Verde. Mas o povo agora tem como se libertar e criar sua própria história, escolhendo com liberdade em quem vai votar.

O que os dois grupos políticos que se revezam no poder paraense a tanto tempo não contavam era com as novas e maravilhosas formas de comunicação, as redes sociais. Elas são como uma  arma do bem nas mãos do povo. Por elas, todas as pessoas podem se comunicar e dizer, não acreditem neles, nós podemos. 

Isso está acontecendo e o debate da Record, onde todos os viram que tem um candidato interessado no futuro, foi um marco no processo eleitoral paraense. As pesquisas e os donos das redes de comunicação vão ter surpresas nas urnas. Confio no povo do Pará.
 

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