Prefeito fugitivo articula cassação de vereador em Tomé Açu

A Câmara Municipal de Tomé Açu, atendendo desejo do prefeito fugitivo, acusado de mandante do assassinato do dr. Jorge Pimentel, abre processo para cassar o vereador Gedeão Júnior. A acusação é por quebra de decoro parlamentar por conduta incompatível com o cargo.

O processo é uma completa armação para intimidar o Parlamentar que é membro da comissão processante aberta para apreciar pedido de perda do mandato do prefeito. Entenda o casso.

O prefeito Carlos Vinicius é acusado pela Policia Civil e pelo Ministério Público, que reuniram provas de que ele foi o mandante do assassinato do empresário Luciano Capacio e do advogado Jorge Pimental. O MP apresentou a denuncia criminal, recebida pelo Poder Judiciário, e o Prefeito teve a prisão preventiva decretada. Carlos Vinicius apresentou um pedido de licença de 120 dias e sumiu, fugiu, escafedeu-se. Os órgãos de segurança do Pará até agora não sabem o paradeiro dele.

A familia de Luciano Capacio apresentou o pedido de impedimento do Prefeito, que, debaixo de pressão da sociedade, foi recebido e constituída a comissão processante, formada pelo vereador Humberto Ithzó, Aurenice e Gedão Júnior.

Uma semana depois deste fato, os aliados do prefeito apresentaram um pedido de cassação do mandato do único vereador que declarou-se favorável a abertura do processo de impedimento dele. Eles acusam o vereador de manter contrato com a Prefeitura. O contrato é de locação do antigo hospital Sol Nascente, onde hoje funciona o Hospital Municipal. A acusação é absurda e de cunho político intimidatório.

Tudo só mostra o quanto a prisão de Carlos Vinicius é um questão de segurança pública. Esperamos que o Governador atue determinando o fim desse estado de barbárie que vigora em Tomé Açu.
 

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