"…o projeto respeita a conservação e o reflorestamento principalmente da espécie nativa da palma chamada Inajà (maximiliana regia), que produz cachos de frutos oleaginosos quase o ano inteiro, por meio de um manejo sustentável desenvolvido por nossos engenheiros agrônomos em colaboração com os produtores locais da Região do Baixo Tocantins – Cametá, Baião, Oeiras , Limoeiro de Ajuru e Igarapé Mirim."
Acesse: Óleos Verdes
A história é inacreditável, mas é assim que aconteceu. Os cooperados conseguiram tecnologia, parceiros, financiamento e compradores. Precisavam então de máquinas adaptadas a extração do óleo de inajá. Os parceiros italianos construíram uma máquina especifica e sem similar nacional. A máquina foi fabricada exclusivamente para atender as necessidades da Óleos Verdes.
Para importar a máquina, o projetos utilizou uma empresa de São Paulo, mas a máquina foi presa pela Receita Federal no Pará. A Receita alega que os trâmites burocráticos não foram respeitados. Prendeu o equipamento e levou a leilão. A cooperativa perdeu a máquina e sem apoio de ninguém, foi obrigada e demitir 20 trabalhadores, pois para cumprir os contratos está utilizando de aluguel de uma fábrica em Santa Izabel, com custos mais altos.
Fiquei triste, pois isso é inadmissível para um Estado como Pará que precisa gerar emprego e renda diversificando a sua base produtiva. Enquanto o Governo do Estado ficar preso ao boi, madeira e ferro, este Estado não superar a pobreza e a desigualdade.