O Pará é grande

Nesta campanha eleitoral já visitei e reuni com pessoas de todos os quadrantes do Estado. Para vocês terem a real ideia, até no município recém-criado e ainda não instalada, Mojuí dos Campos, já estive em campanha.

Nas três áreas, Pará, Tapajós e Carajás, o Estado tem enormes belezas naturais e potências de geração de emprego e renda. Obras públicas e investimentos privados estão por todos os cantos.

O Carajás aguarda com ansiedade o início de operação das Eclusas, a volta da navegabilidade do rio Tocantins e a implantação da Siderúrgica Alpa. Nesta região ainda temos a rodovia do Boi, a PA-279, totalmente trafegável de Xinguara a São Félix do Xingu, passando pela ponte de mais de 400 metros sobre o rio Fresco. Ainda tem a entrada em operação das minas em Ourilândia e Tucumã.

Na região do Tapajós são as Hidrelétricas que vão mexer com a economia local. O destaque será para Belo Monte, com investimentos previstos para mais de 30 bilhões de dólares. Só na parte de compensação sócio-ambiental serão aplicados 5 bilhões. Estes investimentos atingirão todo o Pará, mas diretamente onze municípios.

O Pará remanescente se prepara para levar energia firme até o Marajó, isso sim, uma revolução. O Marajó, conforme denuncia firmemente o Bispo D. Arcona, é uma região que ainda tem pessoas vivendo na idade média, em pleno feudalismo. A malária invade regiões inteiras do Arquipélago, vitimando muita gente, fora os índices de pobrezas. Sem energia elétrica firme não tem como desenvolver gerando emprego e renda.

Diante de um quadro deste, acredito que o próximo governante do Pará deve ter um forte programa interno ligado a área social, de geração de emprego e renda e de aposta em incorporar tecnologia a sua produção.

Para fora, a nossa briga será por um novo pacto federativo capaz de corrigir as injustiças tributárias e de distribuição de recursos. O Pará vem sendo vítima, até agora, da Lei Kandir e das compensações por suas exportações. Somos superavitário, temos matéria prima e potencial hidrelétrico para tirar o Brasil da crise energética, mas isto parecer ser um carma e não motivo de orgulho e reconhecimento.

Vamos unir deputados federais, senadores e o Governo, independente de Partidos, para por em prática uma estratégia em favor do Pará. Unir os estados exportadores que sofrem do mesmo mal e os estados amazônicos. Só assim teremos força perante a União.

 

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