Eu posso contar com você?

Como é feita a comunicação entre o candidato e o eleitor? Esta é a questão chave. Se os eleitores tiverem acesso à história de vida e as propostas dos candidatos dificilmente votarão errado, não acham?


O problema é que essa comunicação não é facilitada. O datafolha fez recente pesquisa e concluiu que “A televisão é o principal meio de comunicação utilizado pelos eleitores brasileiros para se informar sobre os candidatos que disputam as eleições neste ano.


Segundo o Datafolha, 65% dos entrevistados afirmam que a TV é a mídia preferida para obter informações.


Os jornais aparecem em segundo lugar, com 12% de preferência, e a internet e o rádio vêm em terceiro, com 7% cada um. Conversas com amigos ou familiares são apontadas por 6%.”

Acontece que a TV funciona muito bem para o candidato a Governador que tem mais tempo para explicar sua plataforma política ou rebater criticas, mas no caso dos outros cargos ditos proporcionais a televisão não funciona bem por causa do pouco espaço e do formato chato dos programas eleitorais.

O candidato proporcional, deputado estadual e federal, tem dois caminhos a seguir: lançar mão de uma estratégia do contato direito, tendo contra si o fator tempo; ou recorrer aos apoiadores. Ai é que mora o perigo.

O apoiador, na maioria das vezes, não quer saber da vida pregressa ou das propostas do candidato, troca o apoio por atendimento de suas demandas pessoais ou do seu grupo. Neste item eu já vi de tudo. Vi crente apoiar ateu. Vi trabalhador apoiar patrão. Vi liberal apoiar comunista. Vi “ambientalista” apoiar desvastador. Tudo em troca de favores imediatos.

Os partidos de hoje não contam mais com a militância, aqueles que apóiam os candidatos de determinados partidos apenas por acreditarem no programa. Os formiguinhas que você encontra balançando bandeira, agitando os comícios ou entregando folhetos, são pessoas contratadas como diaristas e pagas para fazer a campanha porta em porta. Esse expediente requer muito dinheiro e uma grande logística. Para ter cem mil votos, por exemplo, o candidato precisa acessar quase um milhão de eleitor com sua propaganda. Isto tem que ser feito em apenas dois meses, para tanto são necessários muitos, mais muitos formiguinhas e custa bastante dinheiro.

Não tenho a formula para resolver esse grave problema da democracia, mas acredito que só solucionaremos este imbróglio quando tivermos partidos fortes e regras eleitorais mais democráticas.

Por enquanto, divido com você o seguinte: sou candidato a federal pelo Partido Verde, tenho um currículo e propostas sérias a ofertar aos eleitores, mas preciso de ajuda para que esse currículo e essas propostas cheguem, convincentemente, aos eleitores paraenses. Aviso logo, não tenho dinheiro e nem cara de pau para fazer acordo escusos. Resta-me então pedir sua ajuda. Fale com seus familiares e amigos sobre a importância do Partido Verde eleger seu primeiro federal em defesa do Pará e da Amazônia. Eu posso contar com você? Meu número é 4343. Pelo Pará, pela Amazônia, por Você!

Mas Deley

Lançamento do deputado Deley em Tucuruí foi uma grande festa, veja a imagem, tinha muita gente. Uma pena que a camera do celular não tenha lente grande angular, se tivesse vocês iam ver povo. Sai de lá empolgadíssimo.
O PV está no rumo certo. Recebí apoio do deputado e de seus amigos para ser o primeiro federal verde da Amazônia com o número 4343. O slogam é assim: Pelo Pará, pela Amazônia e por você. É mole?

Lançamento de Deley em Tucurui

Mais de mil pessoas no Lyons Clube de Tucurui para o lançamento da candidatura a reeleição do deputado Deley Santos, 43120 e Zé Carlos do PV federal 4343.
Além das lideranças, declararam apoio a Deley o prefeito Alemão de Breu Branco e o prefeito Sanclair de Tucuruí. Juntaram-se a corrente pro-Deley, ose vereadores Benicha e Jorge Piva de Breu Branco; Chico Enfermeiro e Tintonho de Tucurí.
Estive lá prestigiando o lançamento, na ocasião recebi o carinho e apoio para minha eleição como deputado federal. Pelo Pará, pela Amazônia e por você. 4343.

Navio traz invasores

Os navios que circulam pelos portos do Pará são responsáveis por introduzir espécies invasoras no estuário amazônico. Venho dizendo isso a um bom tempo, mas o assunto não repercutia.

Hoje leio na Folha de São Paulo que os navios são responsáveis por 55% das espécies invasoras, segundo Rosa Souza, bióloga da Universidade Federal Fluminense, em apresentação durante o encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Natal.

Os navios para manter a estabilidade usam um tanque com água, é a chamada água de lastro. Ao chegar nos portos, antes de embarcar carga, está água é esgotada, ocorrendo então a transferência de espécies de um ecossistema para outro. Ainda tem o caso de espécies transportadas através da bioincrustração, que o acumulo de organismos no casco da embarcação).

O Pará recebe muitos navios vindo de outros continentes, carregados de água de lastro, seja no porto de Barcarena ou no Trombetas, sem que esse item seja devidamente fiscalizado pelas autoridades ambientais e da Marinha.

Faço, então, o alertar para que se proceda imediatamente o cumprimento da legislação de proteção das nossas espécies, antes que seja tarde.

Sarney Filho É Ficha Limpa

O Deputado Verde Sarney Filho emitiu, hoje, uma nota de esclarecimento para ficar claro que nada tem a ver com "ficha suja".
O Deputado foi processado por propaganda irregular por ter colocado no ar um site de propaganda dois dias antes do prazo legal. Pagou multa e ficou quites. Agora o MP pediu sua impugnação e tentou enquadra-lo na lei do Ficha Limpa, em julgamento, o TRE do Maranhão corrigiu a situação, concedendo registro de candidatura.
O esclarecimento é importante, pois no Brasil existe uma campanha para provar que todos os partidos abrigam criminosos. O Partido Verde, porém, segue invicto. Somos ficha limpa.

Em São Paulo com Penna

Estou reunido em São Paulo com o presidente Penna falando sobre política e os avanços do PV.

Visual novo

Estamos de top novo. Gostaram?  A foto é de Walda Marques e o design é da jornalista e publicitária Ana Júlia Almeida. Espero a opinião dos meus amigos e dos meus adversários também, mesmo que seja para xingar o meu belo sorriso ou dizer que é um milagre do fotoshop. Mas, cá para nós, não estou bonitinho com meus belos cabelos grisalhos?

O Pará é grande

Nesta campanha eleitoral já visitei e reuni com pessoas de todos os quadrantes do Estado. Para vocês terem a real ideia, até no município recém-criado e ainda não instalada, Mojuí dos Campos, já estive em campanha.

Nas três áreas, Pará, Tapajós e Carajás, o Estado tem enormes belezas naturais e potências de geração de emprego e renda. Obras públicas e investimentos privados estão por todos os cantos.

O Carajás aguarda com ansiedade o início de operação das Eclusas, a volta da navegabilidade do rio Tocantins e a implantação da Siderúrgica Alpa. Nesta região ainda temos a rodovia do Boi, a PA-279, totalmente trafegável de Xinguara a São Félix do Xingu, passando pela ponte de mais de 400 metros sobre o rio Fresco. Ainda tem a entrada em operação das minas em Ourilândia e Tucumã.

Na região do Tapajós são as Hidrelétricas que vão mexer com a economia local. O destaque será para Belo Monte, com investimentos previstos para mais de 30 bilhões de dólares. Só na parte de compensação sócio-ambiental serão aplicados 5 bilhões. Estes investimentos atingirão todo o Pará, mas diretamente onze municípios.

O Pará remanescente se prepara para levar energia firme até o Marajó, isso sim, uma revolução. O Marajó, conforme denuncia firmemente o Bispo D. Arcona, é uma região que ainda tem pessoas vivendo na idade média, em pleno feudalismo. A malária invade regiões inteiras do Arquipélago, vitimando muita gente, fora os índices de pobrezas. Sem energia elétrica firme não tem como desenvolver gerando emprego e renda.

Diante de um quadro deste, acredito que o próximo governante do Pará deve ter um forte programa interno ligado a área social, de geração de emprego e renda e de aposta em incorporar tecnologia a sua produção.

Para fora, a nossa briga será por um novo pacto federativo capaz de corrigir as injustiças tributárias e de distribuição de recursos. O Pará vem sendo vítima, até agora, da Lei Kandir e das compensações por suas exportações. Somos superavitário, temos matéria prima e potencial hidrelétrico para tirar o Brasil da crise energética, mas isto parecer ser um carma e não motivo de orgulho e reconhecimento.

Vamos unir deputados federais, senadores e o Governo, independente de Partidos, para por em prática uma estratégia em favor do Pará. Unir os estados exportadores que sofrem do mesmo mal e os estados amazônicos. Só assim teremos força perante a União.

Começou a campanha

Baixe ou salve a propaganda

Viagem pelo Sul do Pará e as razões do Estado do Carajás

Viajei durante cinco dias pelos municípios do Sul do Pará. Quando falo sul, quero dizer de Goianésia a São Félix do  Xingu, passando por Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Água Azul do Norte, Ourilândia, Tucumã, até chegar à beira dos rios Fresco e Xingu.

Nesta peregrinação política, falando com dirigentes do Partido Verde, dirigentes de outros partidos, lideranças politicas e eclesiásticas, converso sobre economia, sobre questões sociais e políticas. Aprendendo muito e ensino pouco. Falo sobre as outras áreas do Pará, discuto sobre divisão do estado. Convenço da necessidade de pleitear junto a  União por mais justiça para os paraenses e suas riquezas. Gosto de fazer campanha eleitoral por permitir, mesmo que de forma limitada, conversar sobre os problemas das pessoas.

Deparei com um clima de transformação, tanto da paisagem quanto das pessoas.

Em Canaã a paisagem muda toda hora com novas casas construídas, ruas sendo abertas, novos bairros implantados.

Ourilândia é uma Cidade em obra, tudo por lá está sendo feito ou refeito.

Tucumã está expandindo o setor hoteleiro e imobiliário, são muitos loteamentos implantados. Em Tucumã, para se ter idéia, conheci um complexo turístico que está sendo implantado com recursos próprios por um fazendeiro local, coisa de primeiríssimo mundo, até agora foram gastos na construção das áreas de lazer, incluindo um lago para jet-ski, seis milhões de reais.

Quanto as pessoas, estamos fazendo um excelente melhoramento genético e cultural no povo paraense. A mistura de gente rígida, destemida e empreendedora, que não tem medo de malária ou de trabalho e sempre busca auxilio da tecnologia, está gerando um novo paraense, mas forte e menos dependente.

Os aparelhos de Estado é que ainda não se adaptaram a essa nova gente. atrapalham com sua ausência ou com sua interferência demasiada.

De lá, passando pelas estradas, pensava: tem gente no restante do Pará que nem sabe e nem tem noção do que é está acontecendo no Sul do Pará.

A imprensa de Belém mesmo, quando falam da região sul, fazem com superficialidade ou completo desconhecimento. Passei seis dias viajando e nem uma notícia dos outros pontos do Estado. O Pará, parece estar desconectado em três áreas e cada vez mais aprofundando as diferenças.

Muitos acusam o Governo por este distanciamento, mas, justiça se faça, o Governo é o único que ainda se faz presente.

O maior ausente mesmo é a imprensa central. Você já leu nos colunistas sociais dos dois grandes jornais de Belém registro de qualquer atividade social em Marabá, Xinguara, Parauapebas, Redenção ou Conceição do Araguaia? No entanto, nestas regiões, tem uma sociedade ativa, formada por pessoas até mais endinheirada que os daqui de Belém e com gosto refinado, pois estão sempre viajando.

Os teens local, por exemplo, mesmo filhos de fazendeiros ou agricultores, a maioria tem curso superior e já foi, pelo menos uma vez, fora do país, curtem estar na moda, pilotam maquinas possantes, praticam esportes sofisticados, lêem, vêem bons filmes, escutam boas músicas e freqüentam grandes bailes. Mas não saem na foto aqui de Belém que só foca os daqui, com se os de lá não existissem.

É chato dizer isso, mas se eu tivesse nascido lá também me sentirei com o direito de reivindicar mais atenção ou a separação.

Para os meus críticos de plantão, não venham com essa de que estou escrevendo tudo isso aqui por oportunismo eleitoral. Não fiquem cegos, apenas leiam e reflitam, vai ajudar.  

OS MELHORES DO VERÃO

Não faço comercial aqui no Blog, apenas abro exceção para o Samba e pro meu amigo Bilão da Canção, um batalhador. Por isso aqui está o convite:

DIA 7 DE AGOSTO (SÁBADO VÉSPERA DO DIA DOS PAIS) A PARTIR DAS 20:00H
LOCAL: BAR DO BELLO (ALCINDO CACELA EM FRENTE A UNAMA)
COM GRUPO DO BILÃO,TONI MELODIA, RALII DO SAMBA, MESTRE CAVALO E MARCELINHO
INFORMAÇÕES: 81231370 OU 88054500 

Caminhada na Terra Firme

Eleições dos intermediários

Os partidos e seus candidatos estão encontrando dificuldade de acessar o povo. É isso mesmo. Não tem comício, os partidos, sozinhos, não conseguem chamar a sociedade para ouvi-los. Nos programas eleitorais da televisão e rádio apenas os majoritários tem um pouco da atenção. Os proporcionais, se quiserem ser ouvidos e conquistar votos, tem que rebolar muito.

Num quadro assim só recorrendo ao auxílio de intermediários. E quem são estes intermediários? Sindicatos, associações, movimentos organizados, grupos culturais, Igrejas, lobistas ou agenciadores de votos, as chamadas lideranças ou cabos eleitorais.

Estes organismos aglutinam pessoas e formam redes de interesses, depois negociam com os interessados o apoio em troca do atendimento de suas demandas. Muitas vezes se a demanda for atendida até deixam de considerar o passado do pretendem.

O custo destes atendimentos implicam somas de dinheiros e outras estruturas que a maioria não tem com atender e, mesmo sendo uma promessa de bom política, ficha limpa, preparado intelectualmente, com experiência acumulada, ficará sem o apoio e perderá as eleições.

O quadro que estou testemunhando é preocupante para o futuro da democracia brasileira, creiam nisso.

Praias do Xingu, que festa!

Igreja e São Félix

Possuindo a Igreja mais velha, datada de 1938, o município de São Félix do Xingu recebe, todos os meses de julho, milhares de turistas. Eles chegam de todas as cidades do Sul do Pará e de outros Estados vizinhos. Guardam suas camionetes. Pegam suas tralhas. E numa lancha veloz escolhem um das diversas praias para acampar durante trinta dias. Que festa, gente!

Famílias inteiras, meninos, meninas, avós, sobrinhos. São fazendeiros, trabalhadores urbanos dos municípios paraense próximos e até de municípios distantes, que vem para as as praias de água doce que, nesta época do ano, formam-se nas margens do rio Xingu de água cristalina e muito peixe.

Rios se encontram

Rios Xingu e Fresco

O rio Fresco corre, e caudaloso deságua no rio Xingu. Sua águas se misturam na frente, bem na frente, da cidade de São Félix. É um beleza que só o estado do Pará tem.

Estas águas, mais as águas de outros tantos rios como Iriri se juntam e vão passar pela frente de Altamira e, depois de quarenta quilômetros de belas praias, o Xingu será barrado, nem no lugar chamado sitio Pimental.

Ai começará a sua agonia, toda Volta Grande terá sua vazão reduzida. O tormento do Rio se prolongará pelos longos cento e trinta quilômetros até a grande cachoeira, de lá serão mais quatorze quilômetros para o Xingu voltar ao leito normal e se preparar para o encontro com o grande rio Amazonas.

Se as pessoas gastassem menos energia, quem sabe não seria necessário construir mais barragens.

Ipê Amarelo

Bom dia com a imagem de uma bela tarde do Sul do Pará

Árvore na pista

A quem interessar. Na rodovia para Barcarena caiu uma árvore e está fechando mais de meia pista.

Lendo a Agenda dos Candidatos

No período eleitoral, os jornais publicam diariamente as agendas dos candidatos a Governador. Muitos, para esconder crises na campanha, como: falta de material de propaganda, falta de recursos financeiros, problemas com aliados, agenda particular e até ausência de programação; usam vários artifícios.

Não raro, aparece as seguintes atividades: reunido com o comando de campanha; fazendo balanço do dia; decidindo estratégias de marketing; reunindo com lideranças do interior.

Tanta reunião interna esconde problemas, pois lugar de candidato é na rua, pedindo voto do eleitor, se não, dificilmente ganha.

Pracinha da Baia do Sol - Mosqueiro

A visão da pracinha da Baia do Sol no Mosqueiro é linda, bem romântica. Venha apreciar. Eu indico.

Baixa escolaridade decide as eleições

A Justiça Eleitoral divulgou que as pessoas com baixa escolaridade e analfabetas somam 65,8% dos eleitores paraenses. A maioria, portanto.

Os dados preocupam, pois impedem o debate de temas complexos como a necessidade do país em optar por uma economia de baixo carbono ou ingressarmos numa era de sustentabilidade.

O número expressivo de eleitores com baixa escolaridade também explica a atitude de determinados políticos, que optam por propagandas sem conteúdo e apelativas visualmente.

Após tomar conhecimento da triste realidade escolar dos eleitores, fiquei procurando meios de comunicar minhas intenções como candidato a deputado federal pelo Partido Verde. Confesso que estou desolado.

Não tem dinheiro para fazer propaganda. Nunca comprei e nunca comprarei voto. O horário eleitoral é chato. não alcança as pessoas e nem permite debater temas profundos de forma simples. O que fazer?

Ter baixa escolaridade não significa burrice. As pessoas são inteligentes, eu sei, mas como chegar até elas e dizer o que deve ser dito?

O desfaio é grande, mas necessário. Procurarei contar com apoio de muitos amigos. Por isto apelo, vocês que tem escolaridade acima da média, ajudem o Partido Verde, com sua pregação nova sobre ecologia, convencer os eleitores da importância de elegermos o primeiro deputado federal verde da Amazônia.

Juventude, o futuro.

Neste final de semana a Diocese de Castanhal, sob o báculo de D. Carlos Verzeletti, o ousado Bispo do nordeste paraense, reúne cinco mil jovens, de vinte e cinco paroquias, nas areias do Atalaia, em Salinópolis, todos em barracas rusticas.

Durante estes dias, cantarão, celebrarão, aprenderão, rezarão, farão encontro espirituais e peregrinarão pela praia, levando a palavra de Jesus Cristo.

Será a quinta edição do encontro de juventude da Diocese que dá muito trabalho organizar, mas rende novos cristãos e novos cidadãos. Parabéns pela ousadia, D. Carlos e os organizadores, afinal o futuro está garantido.

Sobra dinheiro e falta competência

Estou convencido que o problema do Brasil não é a ausência de recurso público para prestar um bom e correto serviço a população. Estamos diante da falta de competência e interesse de gestores com os direitos da população.

Por que estou dizendo isto? Ontem fui a Igarapé Açu, um município que fica aqui pertinho de Belém. Gasta-se hora e meia para chegar a sede do Município. De lá, por uma pequena estrada de terra e mais meia hora de carro, chega-se a comunidade Santa Rosa. Reunido com os líderes locais, estes me apresentaram seus principais problemas.

A escola municipal de primeira à quarta do ensino fundamental tem apenas uma sala. Neste ambiente, apenas uma professora ministra aula a todos os alunos de todas as séries se ao mesmo tempo. Imaginem a confusão e o pouco aproveitamento destes estudantes com este método duvidoso de ensinar?

Os alunos quando conseguem, neste ambiente de confusão, chegar ao quarto ano, para prosseguir seus estudos, devem faze-lo na sede do município, mas dependem do transporte escolar que está em greve.

Pergunto: qual é o futuro desta educação? E ainda querem que atinjamos bons índices de avaliação nos testes que o MEC realiza.

O mesmo quadro verifica-se na saúde, cujo remédio mais eficaz é um carro velho do líder comunitário, que socorre a todos nas emergências.

Dizer que a Prefeitura não tem dinheiro para construir salas de aulas e contratar professores não é crível. O mesmo se pode dizer com relação a saúde, ali bem que cabe a Prefeitura implantar um Posto de Saúde da Família.

Papo sobre Belém

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Ontem fui ao estúdio da fotografa Walda Marques fazer minha foto de campanha. Poses pra cá, poses pra lá, começamos uma conversas animada sobre Belém. Falamos das obras de Paulo Chaves, da história da Cidade, do Hangar, da Estação das Docas, da Cidade Velha.

Falei que gostaria que os vereadores de Belém aprovassem a criação de uma Comissão para elaborar um guia sobre as ruas de Belém e a origem dos nomes. Walda acha que as ruas deveriam voltar a ter os seus nomes originais, eram mais bonitos, opina.

A sessão de foto virou um gostoso bate-papo sobre a Cidade, sua história, seus problemas e seu futuro. Saiu a idéia de criar uma sessão de conversas sobre Belém, quem sabe na gostosa Taberna São Jorge?

Campanha gostosa

Já estava sem saco para concorrer uma nova eleição. Colegas do Partido Verde me convenceram que era importante para defesa de questões ambientais e da Amazônia, afinal os Verdes não tem um deputado federal nesta região tão importante do Planeta.

Aceitei, mas com medo das baixarias, do pede-pede e da ausência completa de debates sobre temas importantes para melhorar o vida da população.

Começou a campanha e estou me surpreendendo. Os colegas do PV, candidatos a deputado estadual e a senador, estão fazendo campanhas propositivas e de conteúdo político de alto nível, dentre eles destaco o deputado Gabriel Guerreiro, um verdadeiro cientista e estudioso da nossa biodiversidade.

Somado a isso, as programações de campanha estão recheadas de bons debates e de verdadeiro aprendizado. Já debati sobre a necessidade de lazer em bairros pobres. Conversei com indígenas e ribeirinhos sobre Belo Monte. Participei de eventos em Universidades. Tive atividade com músicos sobre política de cultura. Falei e recebi projetos sobre segurança pública. Mas o carro chefe das conversas está na busca de alternativas para o equilíbrio entre crescer com respeito ao meio ambiente.

Até aqui, embora não tenha recursos nem para pagar minhas pequenas despesas eleitorais, está valendo a pena. Acho que a sociedade mudou e está um pouco mais exigente. Espero uma grande e positiva renovação nas bancadas parlamentares.

Frente e verso

Todas as manhãs, o Bom Dia Pará, nos brinda com a imagem das costas da apresentadora. É que tem um momento em que a apresentadora levanta de sua bancada e caminha até a poltrona para conduzir a entrevista do dia. Nesta hora, com pouco recurso de câmera, ficamos, nos telespectadores, com a imagem traseira da Jornalista. É o chamado frente e verso.

Veja contra o Twitter

A revista Veja resolveu por a prova a eficácia do uso do twitter em campanha eleitoral e criou um twittômetro para medir o desempenho dos três principais candidatos à Presidência na rede.

A iniciativa apenas revela o medo que os meios de comunicação impressos estão tendo destas novas formas de comunicação, muito mais ágeis.

Os meios eletrônicos sofrem restrições, pois nem todos tem acesso a internet, mas o meio impresso sempre esbarrou na pouco leitura do povo. O que a comunicação impressa não pode é competir com a instantaneidade e multiplicidade de fontes que a internet alcança.

O certo é que os meios eletrônicos de divulgação de fatos, idéias e opiniões, tem incomodado aqueles que se achavam no direito de monopolizar as informações. Vamos aguardar as apurações de veja.com.

O futebol ou a sociedade?

Ao ler sobre o caso Bruno e de outros jogadores brasileiros que se metem em confusões e casamentos fracassados, somos levados a pensar que o problema está no futebol, onde jovens são recrutados em bairros pobres, levados por empresários a grandes clubes e rapidamente ascendem na carreira, ganhando milionários salários, sem, porém, estarem preparados para conviver com a fama e o novo mundo de ricos.

Será que esse quadro, que é verdadeira no caso brasileiro, atinge também jogadores de outros países? Para contrariar o que acontece com jogadores brasileiros, o jogador Philipp Lahm, capitão da seleção alemã, eleito o melhor lateral direito do mundo, numa relação de vida normal, casou-se com Cláudia Schattemberg, sua colega de escola. Lahm, mesmo com toda a fama, não foi buscar modelos ou garotas de programas para se relacionar.

Deduzo, após saber dessa e de outras histórias positivas envolvendo jogadores de futebol de outros países, que o problema não está na modalidade esportiva futebol, mas sim na sociedade brasileira, extremamente injusta e desigual.

Gentileza

Aqueles que querem bater e quebrar, buscando o mal em todos e em tudo, deixo aqui o exemplo: Gentileza gera gentileza. Está era a frase filosófica do Profeta Gentileza.

“O Profeta Gentileza deixou suas palavras inscritas em 56 murais no viaduto do Caju, no Rio de Janeiro. Desde abril, essas pilastras estão sendo restauradas para devolver mensagens cordiais à cidade maravilhosa”

Leia sobre ele, aqui: Profeta Gentileza

Um novo País saíra das urnas

Já vi muita propaganda de candidatos e todos tem direito de fazer, mas não sei se todos merecem o seu voto. O voto é escolha e que bom que tem muitos candidatos para escolhermos.

Apenas devemos atinar para quem está pedindo o voto e o que pretende fazer caso tenha um mandato.

Tem candidato para todos os gostos. Tem alto, tem baixo, tem pobre, tem rico, tem honesto, tem ladrão. A escolha é do eleitor.

Se quisermos fazer um Pará diferente, podemos. Olhe atentamente para o histórico e as ligações dos candidatos. Conheçam melhor as pessoas e seus partidos.

Ajudem fazer um novo Pará e um novo Brasil. Deixem sair das urnas um país melhor.

Fila para praia de Ajuruteua

As pessoas fazem fila desde cedo para irem de ônibus até Ajuruteua.

Boi-bumbá do Acarajó em Bragança

A imprensa é parcial

O JB fechou as portas. Encerrou suas atividades depois de muitos anos de noticias e polêmicas.

Aqui no Pará perdemos o Estado do Pará e A Província do Pará. No lugar destes dois Jornais ficaram o Diário e O Liberal. Todos nascido de partido políticos e assim vivem até hoje.

O Diário do Pará é o informativo do PMDB e O Liberal tenta se livrar de ser um boletim partidário dos baratistas. Baratistas não são mais, os baratistas históricos foram se alojar na redação do concorrente.

Se pelo menos uma terceira versão para os fatos brotasse dos meios acadêmicos e literários? Sonho com o equilíbrio. 

Desculpem pela Oi

Neste três dias fiquei fora, sem postar. Embora esteja em campanha, com muitas atividades, graças a Deus, mas sempre procuro um tempo para postar aqui. Neste final de semana fiquei sem postar por culpa da OI.

A OI ficou com a internet fora do ar todo o final de semana em Bragança. Fora, sabe o que é fora. Nem conexão por modem e nem por celular de ultima geração. Nada funcionou. Resultado, fiquei sem poder contar as histórias boas lá da Pérola do Caeté.

Riozinho do Afrizio

Para quem leu o romance "A Batalha do Riozinho do Anfrizio" de André Nunes aqui vai publicada a foto atual de Dona Vicencia, esposa de Frizan Nunes, com que conversei hoje (15) em Altamira.
Com muita tristeza, tomei conhecimento que o vice-prefeito de Altamira, Silvério Fernandes, demoliu em poucas horas o prédio histórico "Meu Sossego", de mais de um século de existência e que guardava uma parte significativa da história da Cidade, principalmente do período da borracha. Uma pena!!!

Audiência "conversando sobre Belo Monte"

Uma parcela dos movimentos sociais continua protestando. Outros fazem perguntas. O Sindicato dos trabalhadores e Sine denunciaram a empresa Tork, responsável pelo asfaltamento da Transamazonica, que está usando mão de obra de Minas Gerais, rejeitando todos os currículos enviados com nomes da região. Os moradores das áreas que serão alagadas querem saber os critérios de indenização dos imóveis. Em respostas o Consórcio informou que será utilizada a Norma da ABNT 14653.
Os indígenas se retiraram do evento, não havia clima para a participação deles.
Perguntei sobre a comissão de fiscalização das condicionantes e me foi informado que o Ministério das Minas e Energia cuida da implantação.

Conversando sobre Belo Monte

Começou agora o evento "conversando sobre Belo Monte". No auditório, um grupo de estudantes e pessoas contrárias ao Projeto fazem muito barulho, muito embora sejam menos de um terço. Os indígenas se retiraram do evento.
O representante da Eletronorte assume a coordenação dos trabalhos, e mesmo sobre vaia e gritos, prossegue nas explicações.

Os Caciques do povo Xicrim Mrotdjam atentos aos seus direitos

Reunião do PV com populações atingidas por Belo Monte

Estou reunido em Altamira com indígenas, ribeirinhos, representante dos municípios, para formar uma articulação em defesa dos interesses das populações atingidas pela hidrelétrica de Belo Monte.

Reunião com lideranças do Xingu

Começou agora nossa reunião em Altamira

Encerrou a primeira caminhada. Um sucesso. Acelera Paaaará!!!


Encerrou a primeira caminhada da coligação "Acelera Pará", um sucesso. Ana Júlia muito aplaudida e apoiada, impressionante! A pluralidade ficou expressa no verde da Marina e no vermelho da Dilma. Acelera!!!!

Começou a campanha com caminhada

Do jeito que o PT gosta. Começou a campanha de Ana Júlia. Primeira caminhada agora em São Braz.

A disputa dos senadores

A eleição, no primeiro turno, pode se transformar na disputa dos senadores. É que a entrada de Fernando Yamada deu um certo, digamos, molho no processo.

Fernando tem possibilidade de arrecadação financeira, conversa com todos os segmentos do empresariado, tem um partido de âmbito estadual, conta com o apoio do Prefeito da maior cidade paraense (Belém concentra um expressivo naco do eleitorado) e ainda tem no seu parceiro de SEBRAE e aliado de PTB, Tião Miranda, ex-prefeito e uma das lideranças do Sul e Sudeste do Pará.

Mas o que Fernando Yamada está contando mesmo é com a possibilidade do TRE aplicar a Lei n. 135/2010 em Jader Barbalho, atendendo o pedido de impugnação do registro de candidatura. Assim, diz um forte empresário paraense, é penalidade máxima e Fernando só não pode fazer igual a seleção de Gana e errar a cobrança.

Todo os dias acordo e gasto meia hora, meia hora não, muito mais, do meu tempo pensando, cá com os meus botões: Mas será que o TRE cassa as candidaturas de Jader e Paulo Rocha? E se cassar, será que eles não conseguem uma medida judicial que os deixe concorrer? Bom, como diz  a música, só nos resta viver…

Sabe duma coisa, mano, deixa eu cuidar do Partido Verde, da Marina, dos meus estaduais pobrezinhos e da minha própria candidatura a federal, que é bem melhor. Eles já estão com a vida ganha.

Caso Bruno e Eliza

Acompanhei e li tudo até agora publicado sobre o caso Bruno. Destaco e peço que as pessoas que acompanham o Blog façam uma reflexão a cerca da ausência da família por trás dos dois personagens desta macabra história.

Uma família desestruturada está por de trás da maioria dos criminosos que superlotam as casas penais brasileiras, tudo somado a frágil sociedade brasileira, invadida por culturas e costumes alienígenas.

Para combater a criminalidade, devemos apostar em uma sociedade forte, começando pelo seu principal núcleo que é a família. Mas, contraditoriamente, estamos trilhando o pior caminho, apostando todas nossas fichas no Estado forte. Estado forte, por mais democrático, sempre resvala para tirania, invasão de privacidade, abuso de autoridade e outras coisas mais.

Apliquem-se as leis ao caso Bruno, porém, para prevenir o aparecimento de novos brunos é preciso fortalecer os mecanismos para uma sociedade forte e auto-reguladora. Uma sociedade que repudie costumes tendente ao crime.

O jogador pobre conseguiu vencer, a moça pobre tentou vencer. Os dois foram tragados pela sociedade de consumo, de festas, de glamour, das telenovelas, revistas Cara, programas de fofocas das tevês abertas, carros de luxo, muito álcool, muita droga e pouca cultura do bom senso. Um mundo de ficção, longe da realidade dura vivida nas periferias das grandes cidades brasileiras.

A Taça é da Fúria. Espanha campeã mundial

Jornalão erram

Os Jornais, na cobertura das eleições, não estão colhendo as informações corretamente e nem consultando as pessoas envolvidas no pleito. Comigo e com o PV já erraram duas vezes, nestes poucos dias.

Publicaram as listas de candidatos dos partidos e esqueceram que são dois os mecanismos de pedido de candidaturas, a coletiva e a individual.

As listas publicadas deixaram de fora todos os candidatos que tiveram suas inscrições formuladas através do pedido individual de inscrições, com isso meu nome ficou de fora das listas.

Depois, no caso das candidaturas avulsas para o mandato de Senador, noticiaram que os presidentes de partidos foram chamados as falas pelo PT. Isto não é verdade, pelo menos no caso do PV.

A semana inteira estive na região do Xingu, em nome da OAB Pará, ouvindo pessoas e entidades que serão afetadas pelas obras de Belo Monte, incluindo os Araras da Volta Grande, e não me reuni uma única vez com o presidente João Batista do PT.

Belo Monte e mais dúvidas

Os ribeirinhos não foram ouvidos

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Daqui deste ponto, no sitio Pimental, o Xingu será barrado. Esse mundão de água será desviado por dois canais até a Casa de Força Principal para impulsionar 20 turbinas. De toda água que passava por aqui um pequena parte, acredito que menos de 10% verterá por sete pequenas turbinas, chamada de casa de força complementar.

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A Volta Grande do rio Xingu sumirá. No seu lugar sobreviverá apenas um pequeno rio de menos de 10% do volume atual. As espécie aquáticas que vivem hoje ai, incluindo os peixes ornamentais, alguns raríssimos como é o caso do acará zebra, ou zebrinha, muito disputado pelos aquaristas, terão que fazer um enorme esforço de adaptação ao novo ambiente, como duvidas se conseguirão.

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Os rio Bacajá e Bacajaí, afluentes do Xingu, acostumados a desaguar num rio caudaloso e de enorme fluxo, um dia vão chegar a sua foz e tomar um susto ao ver que a Volta Grande praticamente sumiu. Estes dois corpos d'águas precisaram se adaptar.

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O povo Juruna e os Araras que bebem a água do Xingu, pescam neste Rio, lavam seus corpos e sonhos nas corredeiras enormes da Volta Grande e usam essas estradas para chegarem até Altamira; vão ter que se contentar em reduzir e interromper está longa relação amorosa com o Xingu.

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O rio Xingu seco na Volta Grande secará a vida dos pescadores ribeirinhos, brasileiros apaixonados, que nunca forma ouvidos. Mas pode encher o leito seco, da outrora Volta Grande, de bateias e mercúrio dos garimpeiros havidos por um filão ou uma boa pedra incrustrada do metal amarelo e brilhos que a muitos seduz.

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Todas as belas imagens publicadas nos post de Belo Monte foram clicadas por Ana Júlia Almeida. Não esqueçam que estas imagens estão com seus dias contados.

Belo Monte e mais dúvidas

O Povo Arara da Volta Grande

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Estive visitando a Volta Grande do rio Xingu acompanhado do cacique Luiz Xipáia e de Marilene Xipáia. Conheci e conversei com os representantes dos índios Araras da Volta Grande. Vi o local onde o Rio vai ser barrado. Fui até as comunidades ribeirinhas da Ilha da Fazenda e Ressaca, próximo ao Garimpo do Galo.

Terminei a visita mais apreensivo com os resultados das compensações sócios-ambientais.

Primeiro houve uma clara manobra da FUNAI no caso da audiência dos indígenas no processo e isso ficou claro com o evento do presidente Lula no dia 22 de junho em Altamira. Lá, no dia 22, foi entregue um documento ao Presidente e dois representantes indígenas se pronunciaram. Para quem não leu o documento, não conhece a realidade e apenas ouviu o representante Xicrim e Parakanã, saiu com impressão que os indígenas estavam a favor de Belo Monte.

Na Aldeia Arara, ouvindo o chefe Josiney narrar os bastidores do processo de elaboração do documento, dá para sentir o tamanho da manobra. Os Araras e os Juruna, povo diretamente atingidos continuam contra. Dizem que o documento não era favorável, mas apenas elencava as questões indígenas; que os dois povos ouvidos não serão atingidos pela Barragem.

O Bicho é bom?

Banca Tapajós

Em todos os municípios do Pará o Bicho está solto, até na Transamazônica. A Banca Tapajós afirma que “o bicho é bom e o povo gosta”.

TRIP dá um trip nos passageiros

O Avião da TRIP que faria o voo 5602 com destino a Altamira, com partida prevista para as 17 horas e 30 minutos deu um trip, ou seja, uma pane no sistema elétrico.

Os passageiros foram embarcados com uma hora de atraso, depois de acomodados, ficaram dentro da aeronave, em um calor infernal. De vez em quando, subia um moço de macacão, com um tapa ouvidos amarelo em cima do capacete, ia até a cabine, depois de minutos voltava, saia da aeronave e remexia lá por baixo. Fez isso umas três vezes sem nada dizer. Ah, na segunda vez não estava mais com o tapa ouvidos amarelo.

Duas aeromoças andavam de lá para, uma delas implicava com minha mochila, primeiro serviram balas e nada disseram, depois água com gelo e sempre caladas, nem aquele sorriso de aeromoça elas davam. Depois de insistentes manifestações dos passageiros, uma delas finalmente falou: – o comandante já vai dar uma explicação, pois estamos esperando uns documentos; o moço do tapa ouvidos subiu novamente.

Uma mãe, agoniada, disse: meu bichinho está desidratando. Um sujeito, parecendo italiano, levantou-se enfurecido e disse: – epliquem, epliquem, entendi “expliquem”, “expliquem”. Nada, nem uma só explicação. Um moço, parecendo um pouco mais rude, ameaçou quebrar a porta para sair. Mães se alvoroçando, pronto, o pânico estava se instalando. Ao meu lado, minha assessora de imprensa a bom tomar água. Tomou até o meu copo, mas foi só a metade.

De repente a voz do comandante: – Senhores e senhoras passageiros, estamos com uma pane elétrica, e não serei irresponsável de decolar antes que a luz do painel apague, em cinco minutos tomaremos providencias. Mas não era documento? De repente as luzes da cabine se apagaram, as turbinas também. Em cinco minutos, tudo ligado novamente e comandante pede mais dez minutos. Os passageiros ficam em pé, as mães, mais alvoroçadas ainda. Uma criancinha ao meu lado, vermelhinha, vermelhinha, grita: - estou virando uma carne frita!!! Foi a senha para todos forçamos a saída e apressamos o desembarque.

Retornamos a sala de embarque, já não sei mais se embarque ou desembarque, a moça anuncia que sairemos em quarenta minutos. Nada de lanche, nada de comunicação, nada de Anac, nada de nada. Uma passageira avisou que era presságio e desistiu. Mal sabe que no outro dia pegará o mesmo avião, só tem esse. Alertada do perigo ainda tentou anotar o prefixo, já não dava mais, a porta automática fechou.

O atraso ainda me permitiu ligar para os advogados do PV que estão no TRE fazendo a inscrição da nossa candidatura. O telefone toca novamente, é a jornalista Rita Soares do Diário do Pará. Dei entrevistas, troquei informações. Quando ia desligando veio a noticia: Vic e Valéria desistiram de concorrer as eleições, fiquei impactado, não sei avaliar se é bom ou ruim. A culpa é desta TRIP. Se estivesse embarcado para Altamira nada disso teria acontecido. Vou processar, recorrer, peticionar, sei lá! Eu só quero é embarcar para Altamira e cumprir minha agenda.

Caso Jader e Paulo Rocha

Os dois parlamentares renunciaram mandatos para escapar da possível cassação e agora enfrentarão processo judiciais para manter suas candidaturas ao cargo de Senador.

Isto é fato, pois a lei complementar 135/2010, na letra “k” do inciso I, do artigo 1º, assim dispõe.

Debati o assunto aqui e disse, na ocasião, que os brilhantes advogados das partes encontrariam meios de defende-los brilhantemente. No post, aventei duas possibilidade de defesa, incluindo a imprecisão da lei no que diz respeito aos termos “desde o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município…”

Hoje (05), dia fatal para o registro das candidaturas, leio o brilhante artigo do advogado Egydio Salles Filho, com os mesmo argumentos: “A imperfeição da lei, nesse ponto, é viável. Diante de cada caso concreto, como saber se a representação ou petição é capaz de autorizar a abertura de um processo contra o renunciante? Representações ou petições, assim como denúncias, podem, ou não, ser rejeitadas pela autoridade judicial ou administrativa processante?

A simples instauração de um processo não permite a afirmação de culpa ou de responsabilidade de ninguém.”

O que faz deste artigo e da opinião de Egydio Salles um capítulo importante deste importante debate jurídico? E que o Escritório do Dr. Egydio e da nossa Ex-presidente da Ordem dos Advogados do Pará Angela Salles centralizará os argumentos da defesas dos dois pré-candidatos. Prometo acompanhar para aprender um pouco mais.

Grupo Reviver de Igarapé Açu

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Participei do “Arraiá do Reviver”, festa junina do Grupo de Terceira Idade de Igarapé Açu que apóia minha candidatura a deputado federal.

São senhoras da sociedade local que resolveram dizer não a essa idéia implantada de desprezo aos mais velhos. Elas se organizaram num respeitável clube que promove festas, passeios, atividades produtivas. O Grupo é muito respeitado na Cidade.

A minha estada lá na Festa do Reviver me fez pensar sobre o papel dos mais velhos em uma sociedade. Antigamente o Senado da República era reservado aos mais velhos, por isso era tratado como uma Casa Conservadora.

Hoje, além baixaram a idade do Senador, episódios que começaram com a briga Jader x Antônio Carlos Magalhães, passando por José Arruda, Renan Calheiros e José Sarney, mancharam definitivamente a imagem daquela Casa Revisora.

Nos povos indígenas o papel dos velhos como conselheiros é destacado e bem aceito por todos. Em  outras nações o conselho de anciãos é respeitado e até institucionalizado. Muitas religiões usam o conselho de presbíteros, que são os anciões, algumas chegam até a delegar a estes, e só a eles, determinados sacramentos.

A nossa geração simplesmente encostas os velhos desprezando todo o saber por eles acumulados, preferindo recorrer as Wikipédia. Será que não está ai a origem de muitos problemas, incluindo o tratamento ao meio ambiente, que enfrentamos na atualidade?

Viva o Grupo Reviver e a bela noite junina com direito a comidas típicas, quadrilha, boi bumbá e xotes de Luís Gonzaga. Curta a música e compare se não é melhor que todas as atuais:

Eleição judicializada

As eleições brasileiras estão excessivamente nas mãos dos juízes. Na terça, enquanto os partidos se debruçavam sobre as alianças, o TSE decidia verticalizar as eleições, contrariando a Constituição.

Na quarta, enquanto os candidatos preparam uma montanha de documentos para provar que são honestos, o TRE decidi que deve ter mais duas certidões. Quem é que aguenta isso?

Eleição é democracia e democracia é povo. Os juízes e os tribunais devem ficar atentos apenas para evitar os desvios e as condutas tendentes a desiquilibrar o jogo democrático.

A Justiça Eleitoral é a fiscal, em nome do povo, para deixar a eleição o mais livre possível. As manifestações, as posições, as propostas devem brotar e orientar a vontade do eleitor. Tudo que for contrário a isso é interferência indevida.

 

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